Programa Educacional vai abordar importância histórica do Pastel de Angu

Itabirito,
13 de Maio de 2016

Até o meio do ano, alunos da Escola Municipal Ana Amélia Queiroz farão atividades para conhecer mais sobre a importância do quitute típico itabiritense

Pastel de Angu, em Itabirito, pode ter dezenas de recheios, mas em todos eles o sabor é de história. Começou em maio o Projeto de Educação Patrimonial da Secretaria Municipal de Patrimônio Cultural e Turismo que, este ano, vai trabalhar com o Pastel de Angu. Neste primeiro semestre, cerca de 90 alunos da Escola Municipal Ana Amélia Queiroz irão trabalhar a importância do modo de fazer o quitute, que é patrimônio imaterial de Itabirito.

A aula inaugural do projeto aconteceu no dia 5 de maio, quando estudantes acompanharam uma palestra sobre a história do Pastel de Angu e também conheceram outros bens tombados de Itabirito. Ao longo do mês de maio, os alunos também farão uma excursão a um moinho de fubá e vão participar de uma oficina na qual terão a oportunidade de botar a mão na massa e aprender como se faz a receita original do pastel.

“Esse trabalho faz parte do plano de salvaguarda do modo de fazer o pastel registrado como patrimônio imaterial do município através de decreto, e reconhecido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas (Iepha). A partir da educação patrimonial, conseguimos repassar para as próximas gerações a importância da proteção e preservação do patrimônio histórico e natural de Itabirito”, explica o diretor de Cultura, José Carlos Oliveira.

No mês de junho, o trabalho será encerrado com a história sendo contada a partir do ponto de vista dos alunos. Os estudantes participantes farão uma redação sobre o Pastel de Angu e a Secretaria de Patrimônio Cultural e Turismo vai premiar aqueles que se destacarem.

Educação patrimonial

O trabalho de educação patrimonial é uma constante da Secretaria por meio de sua Diretoria de Cultura e Divisão de Memória e Patrimônio. No ano passado, a temática da ação foram as corporações musicais do município, que também são registradas, junto com a Festa de Nossa Senhora da Conceição em Acuruí, como patrimônio imaterial. A atividade de educação patrimonial é um dos critérios avaliados pelo IEPHA para o repasse aos municípios de parte da receita arrecadada com o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

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