Secretaria de Obras lança documento que aponta “trincas”, “deslocamento” de placas em paredes e “dilatação entre peças” de porta, dentre outros problemas no Centro de Atenção ao Turismo. Reformado há cinco anos, o edifício onde se situa o CAT apresenta sérios problemas estruturais. Presentes em todos os andares, os problemas estão em quase todos os cômodos, levando riscos a funcionários e turistas. A empresa responsável pela obra, Diminas Construções e Comércio LTDA, foi acionada para “que dê esclarecimentos”, explica o relatório. Quem solicitou a análise foi a Secretaria de Turismo.
De acordo com Hélio Rodrigues, Secretário de Turismo, “há cerca de três semanas, eram evidentes as rachaduras, mas os deslocamentos das placas não eram visíveis”. A partir disso, ele acionou a Secretaria de Obras e o jurídico da Prefeitura. “A preocupação é com os funcionários”, desabafa o membro do Executivo. Além disso, sente-se incomodado, pois “a placa não avisa à hora em que vai cair”. Além da Prefeitura, também o Iphan está colaborando com a análise, já que o assunto em questão se trata de um prédio público histórico, e que se situa na Rua Direita. “O Iphan também está mandando um engenheiro para fazer um laudo”, relata Hélio.
Mudança de rotina
Devido à situação, a Secretaria entendeu que para manter a segurança dos visitantes do prédio, que costumam ser turistas, o procedimento da recepção deles deveria ser mudado. Agora o que se faz é oferecer a entrada pelos fundos, “para que não corram riscos”, explica o secretário.
Indignação
Éricka Meyer, chefe do Departamento de Patrimônio, vinculado com a Secretaria de Turismo, mostrou-se também bastante insatisfeita com a situação. Isso pelo fato de que “a casa tem muito pouco tempo que foi reformada”, relata. E de acordo com ela “está visivelmente precisando de outra reforma”. A inauguração do edifício, após reformado, foi em novembro de 2007, conforme consta em placa no mesmo, na gestão do então prefeito Celso Cota.