Rosa Choque: reflexões e debate acerca da violência de gênero

Itabirito,
24 de Março de 2017

Parceria entre Secretarias de Saúde e de Cultura visou promover à cidade um novo olhar sobre o tema

A Secretaria de Saúde, em parceria com a Secretaria de Patrimônio Cultural e Turismo, trouxe, na noite da última sexta-feira (17 de março), a peça Rosa Choque. A ação, realizada na Casa de Cultura Maestro Dungas, teve por objetivo conscientizar a sociedade sobre a violência de gênero.

O secretário de Saúde e vice-prefeito de Itabirito, Wolney de Oliveira, pontuou a necessidade de novas abordagens para um tema tão delicado. “Nós convidamos a sociedade a pensar de uma forma diferente quando trazemos um espetáculo como este. As questões abordadas aqui são de extrema importância e nos levam a refletir sobre nossas condutas. É uma ótima oportunidade para recordar que o Dia da Internacional da Mulher, lembrado neste mês, diz sobre respeito, igualdade e direitos básicos e civis de uma grande parte da população”, pontuou.

Debate

Após as duas sessões, foram realizados debates sobre o tema entre o elenco e a plateia. Para a atriz que encenou o espetáculo, Cris Moreira, o tema surgiu de um incômodo pessoal. “A questão de gênero ultrapassa a discussão teórica. Ela é sentida na pele por nós e por milhares de mulheres diariamente. Além das páginas de jornal ou postagens nas redes sociais, a relevância do assunto salta aos olhos, pulsa como uma ferida que não dá sinais de estancamento”, disse.

A espectadora Dani Ramos, do Rio de Janeiro, não perdeu a oportunidade de expressar sua opinião. “Foi muito gratificante poder assistir esta peça. O enredo nos lembra o quanto a agressão contra mulher não é apenas física, mas também psicológica e emocional. A violência é notada da forma mais velada, como na construção de gênero, até a mais evidente, em forma de feminicídio; ambas interpretadas na peça. Precisamos entender que falar sobre este assunto não diz apenas sobre o universo feminino, mas de toda uma construção das condutas e práticas masculinas e, por consequência, sociais”, concluiu.

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