Santa Casa, em parceria com a Prefeitura de Ouro Preto, oferece tratamento de fonoaudiologia

Ouro Preto,
18 de Junho de 2014

Pacientes internados no hospital passam por tratamento de recuperação da fala

A Santa Casa de Misericórdia (SCMOP) em parceria com a Prefeitura de Ouro Preto, oferece atendimento fonoaudiológico aos pacientes da região e distritos internados no hospital. O tratamento abrange pacientes de todas as unidades de internação, inclusive o Centro de Terapia Intensiva, Semi-Intensiva e Unidade de Cuidados Progressivos (recém-nascidos) atuando ainda no leito de forma preventiva, pré e pós-cirúrgica.

Os principais casos atendidos são: sequelados de Acidente Vascular Cerebral (AVC) – maioria encaminhado pela Santa Casa – gagueira, paralisia cerebral, deficiente auditivo, hiperatividade, autista, dificuldade de aprendizado, doenças degenerativas que comprometem a ingestão e outras.

Esse atendimento é realizado na própria instituição, diariamente, no período da tarde, e conta com uma sala ampla com recursos necessários (maca, espelho, jogos, instrumentos fonoaudiológicos para manipulação de exercícios intra e extra-oral, aparelho de som microsystem) além da parceria com médicos que auxiliam em alguns procedimentos.

O hospital oferece também um projeto de Musicoterapia sob o comando da Fonoaudióloga Glêice Couto e o apoio de uma equipe Multidisciplinar: Psicóloga, Terapeuta Ocupacional e a Companhia da Gente, formada por estudantes de Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) que utilizam instrumentos musicais e canto para interagir com os pacientes.

Musicoterapia – é uma ciência que busca por meio da música e seus elementos (ritmo, melodia e harmonia) mobilizar aspectos cognitivos, emocionais e outros, possibilitando a expressão por meio da fala, do canto, dos movimentos corporais, integrando o indivíduo de forma biopsicossocial.

O grupo de musicoterapia se reúne no refeitório da própria instituição (SCMOP) todas as quartas-feiras na parte da tarde com duração de uma hora. Atualmente o grupo é formado por nove pacientes. Apesar do foco principal ser a musicoterapia, o grupo também utiliza jogos e outras ferramentas para estimular as linguagens oral e escrita. Os pacientes interagem cantando, acompanhando as músicas com instrumentos de percussão ou fazendo movimentos com os pés para marcar o ritmo.