Seminário discute a importância da economia criativa para o turismo cultural

Ouro Preto,
04 de Outubro de 2012

A Conferência de abertura do Seminário Patrimônio Cultural, realizada na segunda-feira, 24, colocou em evidência a importância da economia criativa para o desenvolvimento da indústria do turismo, em Ouro Preto. A conferência foi ministrada pela administradora pública, doutora em urbanismo pela USP e referência nacional no assunto, Ana Carla Fonseca. Ela provocou o público presente, formado por gestores culturais, formadores de opinião, professores, estudantes e interessados nos processos de conservação e restauração do patrimônio cultural, ao propor a valorização e reinserção do morador e do turista no espaço urbano ouro-pretano.

Segundo Ana Carla, a economia criativa, tema em voga na atualidade, é uma grande aliada da cultura e do turismo por ser um fator de inovação e diferenciação no contexto do patrimônio cultural da cidade, podendo trazer consideráveis ganhos econômicos. “Ouro Preto, uma cidade singular e com patrimônio preservado e perpetuado no tempo, nos desafia a reeducar o olhar, por meio da criatividade humana como recurso diferencial, a transformação da cultura em experiências e interatividade, o resgate da autoestima dos moradores, e a valorização do patrimônio oral”, afirma. “Esses novos olhares e as soluções criativas serão permitidos justamente através da arte, que encanta e contagia os turistas e as pessoas”, conclui a conferencista.

O evento integrou a programação do VI Seminário Patrimônio Cultural – Conservação e Restauração no século XXI – cujo tema é Políticas Públicas e Soluções Criativas. Uma promoção da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), que se realiza entre os dias 24 a 28 de setembro, em Ouro Preto. Para a presidente da entidade, Ana Pacheco, o tema é essencial para as ações e políticas públicas no setor. “A economia criativa é o top do momento, e nos proporciona práticas para viver em uma cidade do século XVIII, mas com os recursos e desafios do século do XXI”, diz a presidente. O seminário ainda contou com mesas de debate, minicursos, estudos de caso, exposições e troca de experiências entre os participantes sobre a preservação do patrimônio cultural, abordando os principais aspectos que permeiam a conservação e a restauração no século XXI: o pensar, o ensinar e o fazer.

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