Servidores da Saúde e da Assistência Social reivindicam em frente à prefeitura de Ouro Preto

Ouro Preto,
10 de Fevereiro de 2014

Profissionais da área cobram os 25% de gratificação por produtividade para toda a classe

Na última quarta-feira (5) servidores municipais da Saúde e da Assistência Social de Ouro Preto se reuniram em frente ao prédio da prefeitura para se manifestar contra a alteração do Decreto nº 685 de 23 de maio de 2007, que beneficia apenas quatro setores da classe. Juntamente com alguns servidores, a diretoria do Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos Municipais de Ouro Preto (Sindsfop) também esteve presente para reforçar e apoiar a insatisfação dos servidores.

O novo decreto, de nº 3658, de 18 de novembro de 2013, que altera o Decreto nº 685, mantém a gratificação por produtividade de até 25% somente para quatro profissionais da classe, sendo: Enfermeiro 40 horas, Médico de Atenção Básica 20 horas, Médico de Atenção Básica de 40 horas e Odontólogo de 40 horas. As outras 18 categorias teriam somente até 15% de gratificação. “Nós queremos igualdade. Não queremos que quem ganha o benefício, deixe de ganhar e sim que todos tenham os mesmos benefícios. Se a lei diz que a gratificação é destinada para todas as categorias da classe, por que vamos aceitar essa distinção? Estamos lutando por um direito que é nosso. Este é um direito do servidor que não está sendo aplicado”, ressalta Cida Peixoto, Presidente do Sindsfop.

A servidora Silvânia Rocha se diz indignada e que a manifestação é um direito de todos. “É uma reivindicação legítima. Nós todos trabalhamos iguais, cada um dentro da sua categoria. Não concordamos com essa distinção. Nós somos profissionais da saúde e estamos atrás dos nossos direitos”, destaca.

Segundo a Diretoria do Sindsfop, a tentativa de dialogar com prefeito já vem ocorrendo desde o ano passado, mas até o momento não se obteve sucesso. Na reunião da Câmara do dia 4, o representante de Governo, vereador Roberto Leandro, afirmou que o projeto do “Pacotão”, um benefício que atenderá o restante da classe, teve entrada na Câmara naquele dia, e que agora aguarda aprovação dos vereadores.

Cida Peixoto afirmou que as manifestações continuam e que no próximo dia 11 “iremos participar da reunião da Câmara para pedir o apoio dos vereadores na nossa causa. É um absurdo nós não sermos ouvidos pelo prefeito. Nem sabemos o que está incluído nesse ‘pacotão’”, finaliza.