Sessão da Câmara de Ouro Preto inicia o ano com cobranças à antiga gestão Municipal

Ouro Preto,
06 de Janeiro de 2017

Vereadores requerem informações a respeito dos empenhos cancelados e restantes a pagar do ano de 2016

A primeira reunião dos vereadores da Câmara de Ouro Preto iniciou o ano com cobranças na transparência dos gastos públicos da última gestão, mais precisamente com os empenhos cancelados e a serem quitados referentes a 2016.

O autor do requerimento, Chiquinho de Assis (PV) se diz preocupado com os resultados da transição de governo até o momento. “Estou cada dia mais assustado. Informações que nos chegam dão conta de que o governo municipal já pagou quase R$100 milhões a Minas Brasil. Sendo uma cooperativa, se supõe que a empresa fica com 30% desse valor, mas os motoristas cooperados nunca receberam em dia”, enfatizou. “Agora temos que saber o que foi cancelado e o que ainda terá que ser pago”, completou.

Já o vereador da oposição, Marquinhos do Esporte (Solidariedade) concordou com Assis e ainda destacou que é preciso rever o modelo de cooperativa. “A cooperativa em Ouro Preto é um problema antigo e deve ser revisto. Temo que nos preocupar com o dinheiro do povo, que entra governo e sai governo é o mais prejudicado. Vamos ver se agora com esse novo governo nós podemos melhorar esse modelo para dar melhores condições para a população”, sugeriu.

O novo presidente da Casa, vereador Wander Albuquerque, concordou em partes com Marquinhos. “As cooperativas no governo do Angelo Oswaldo tinham 5% para gerenciar, já a Minas Brasil, que nós sabemos entre aspas, tem 30%. Isso nunca existiu em Ouro Preto. Isso é um assalto a mão armada”, especificou Wander. “Os cooperados que ficaram com salários atrasados, nós tivemos a coragem de pedir inclusive a distribuição de lucros dessa empresa, o que nunca ocorreu durante esses quatros anos”, garantiu o presidente, que afirmou que o processo está em fase final de análise pelo Promotor da cidade.

Reuniões televisionadas com intérprete de Libras

Os vereadores aprovaram a indicação do vereador Marquinhos do Esporte (Solidariedade) que solicitou que as transmissões televisionadas das reuniões sejam acompanhadas por um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras). “No período eleitoral nós temos que ter o intérprete de Libras, pois é Lei.

Que nessa Casa, tenhamos um intérprete, pois faz muita falta e assim vamos alcançar todos os grupos”, concluiu o autor da indicação.

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