Situação das barragens de Itabirito é tema de reunião

Itabirito,
17 de Dezembro de 2015

Gerente Geral da Vale em Itabirito afirmar que mineradora já gastou R$ 54 milhões em projeto de recuperação do Pico

A tragédia ocorrida no dia 5 de novembro em Mariana tem causado preocupação não só aos moradores da cidade, mas também da região. Em Itabirito a população está apreensiva com a situação das barragens no município. Requerido pelo vereador Max Fortes, presidente da Câmara de Itabirito, o gerente geral da do Complexo Itabirito da Vale S.A, Luiz Gustavo Reche, juntamente com a equipe técnica, participaram da reunião na segunda-feira (7) na Casa de Cultura Maestro Dungas.

De acordo com o parlamentar, o objetivo é esclarecer a situação das barragens de contenção de rejeito de minério localizadas em Itabirito. “Infelizmente a tragédia de Mariana deixou a população apreensiva, e nós como representantes somos abordados frequentemente para informar sobre as barragens em Itabirito”, destacou o presidente da Casa.

Reche falou do início da exploração do minério e como é o procedimento na cidade, além de destacar os tipos de barragens existentes, em Itabirito. O gerente afirmou que as barragens da mineradora são seguras. “A vale opera no Brasil há 73 anos e não tem nenhuma ocorrência de rompimento de barragem. Elas são projetadas atendendo todas as normas de acordo com as melhores práticas de engenharia e são construídas com critérios rigorosos, tanto na parte de projetos, quanto de execução por empresas especializadas em Geotecnia de Barragens”, reafirmou. Sobre o controle, Reche assegurou que realizadas auditorias anuais externas, com protocolos ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e também aos órgãos ambientais.

Sobre a extração do minério na Mina do Pico, questionado pelo vereador Gilmar da Capoeira, Luiz afirmou que não há nenhum trabalho sendo realizado no local pela Vale. “Tanto que estamos fazendo um projeto de recuperação do Pico e aproveito para convidar os senhores para comparecer no dia 14, às 9h para conhecer o projeto, no qual já foram gastos R$ 54 milhões”.

Já o secretário de Meio Ambiente, Antônio Generoso, afirmou que a prefeitura também tem feito sua parte de fiscalizar, mesmo não sendo sua obrigação. “Quem deve fiscalizar são os órgãos competentes, pois não temos o conhecimento técnico de afirmar se a barragem está apta a funcionar ou não. Mas a parte visual nós fiscalizamos, inclusive este ano fiscalizamos todas as barragens da cidade”, garantiu.

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