Tratamento da Leishmaniose é pesquisado em Ouro Preto

Ouro Preto,
13 de Dezembro de 2013

Pesquisas estão sendo financiadas em várias universidades pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais para o desenvolvimento de estratégias que reduzam o número de contágios humanos da leishmaniose. Trata-se de um problema de saúde pública que acomete seres humanos e animais, e que tem aumentado cada vez mais no estado de Minas Gerais.

Com esse apoio, estudos estão sendo feitos a fim de descobrir as melhores técnicas de diagnóstico e de estratégias inovadoras para o tratamento e desenvolvimento de novas vacinas também em Ouro Preto. A pesquisa “Soluções Inovadores Aplicadas a Ensaios Vacinais, Tratamento e Diagnóstico em Leishmaniose Visceral Canina” está sob a coordenação da Ufop.

Infelizmente, na pesquisa o cão é usado como modelo experimental e não é salvo, o humano é. Os pesquisadores explicam que o SUS exige que o ensaio pré-clínico seja testado primeiro em animais, para só depois ser usado no homem.

Em outra pesquisa sobre o mesmo assunto, um grupo de Ouro Preto produziu a vacina LBMPL que foi patenteada pela Ufop. A vacina apresentou melhoras clínicas também para os cães.

A Leishmaniose é uma doença perigosa, caracterizada por feridas na pele que não cicatrizam e podem atingir até órgãos internos como baço, fígado e medula óssea. A zoonose é transmitida ao homem pela picada de um mosquito conhecido como “mosquito de palha”, que funciona como vetor.

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