Vale pode encerrar atividades em Itabirito, se não tiver licenças aprovadas

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28 de Abril de 2016

Projeto da Mina do Pico será votado no dia 19 de abril pelo Copam

A informação de que a Vale pode deixar de operar em Itabirito, caso não tenha suas licenças aprovadas, preocupou moradores e vereadores da cidade. Para esclarecer o assunto o gerente-executivo do Complexo Vale Itabiritos, Luís Gustavo Reche, participou da reunião do legislativo na segunda-feira (11).

Reche elucidou que se governo mineiro não liberar os licenciamentos ambientais pendentes e essenciais para manter as operações, a empresa terá que cortar pela metade a produção de minério de ferro nos próximos seis anos, não só em Itabirito, mas em todo estado. “Nós temos uma série de minas que estão em operação. Para melhorar a qualidade do minério, que vai empobrecendo ao longo da sua vida útil, é preciso projetos que visam dar sustentabilidade aos já existentes”, esclareceu o gerente.

Com relação a Itabirito, Luiz Gustavo disse que a possibilidade da Vale encerrar as atividades é grande, visto que muitos dos projetos a serem aprovados estão relacionados a cidade. “Na Mina do Pico temos hoje a construção da barragem de Maravilhas Dois, que vai até fevereiro de 2018. A partir desta data nós precisamos construir a barragem de Maravilhas Três. E é justamente esse projeto que será pauta da reunião do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) no dia 19 de abril, onde será votado”, complementou. Caso o projeto não seja aprovado, as operações serão paralisadas na Mina do Pico e de Vargem Grande. “De fato é muito preocupante. O dia 19 é uma das datas importantes para garantir a operação em Itabirito. O que precisamos é da ajuda de todos, o maior número de pessoas possíveis e principalmente dos pares desta Casa para que consigamos a liberação prévia do projeto da Usina Maravilhas”, convidou o representante da Vale.

A morosidade na aprovação dos projetos, segundo Reche, é pela falta de funcionários técnicos para liberar os projetos.

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