Vereador de Mariana é denunciado ao Ministério Público e precisará esclarecer dúvidas sobre o caso

Mariana,
09 de Abril de 2015

O vereador José Jarbas Ramos (PTB) está sendo investigado pelo Ministério Público por sua gestão como presidente da Fundação Educacional de Mariana (FEMAR). A denúncia foi realizada pelo procurador do município, Rodrigo Paiva, contra o parlamentar que também ocupa o cargo de diretor geral na Faculdade de Administração de Mariana (FAMA).

José Jarbas, também conhecido como Zezé, é um dos representantes da comunidade marianense desde 2013 e secretário pela Comissão de Educação, Saúde, Assistência Social, Esportes, Lazer e Turismo da Câmara de Mariana. Entretanto, atualmente, está sendo investigado mediante questionamentos feitos ao Ministério Público, com denúncias sobre a remuneração do presidente e dos conselheiros da fundação. Uma suposta e exagerada contratação durante o período de eleições e a prestação de serviços por parte de sua mulher Mara Moreira Teixeira Ramos, que é proprietária de uma loja especializada em locação de veículos estão entre os pontos levantados.

O caso foi debatido durante a reunião da Câmara Municipal de Mariana na segunda-feira (23) onde o parlamentar aproveitou para informar a toda população que os devidos esclarecimentos já estão sendo direcionados ao Ministério Público.

Entenda o caso

A denúncia contra o vereador José Jarbas pontua algumas questões importantes sobre sua gestão, como por exemplo, a remuneração atribuída exclusivamente aos funcionários que trabalham em funções educacionais na instituição. Com isso, é entendido que o parlamentar como presidente não pode receber pelo cargo, o que é questionado na denúncia, pois consta na folha de pagamento da fundação o nome dele como funcionário remunerado e “ministro do culto religioso”, fato que foi negado por ele e definido como um erro na formulação do documento.

Outro destaque importante é a prestação de serviços que acontece entre a empresa de Mara, mulher do parlamentar, e a FEMAR. Não há, segundo ele, irregularidades nesse processo, uma vez que se trata de uma instituição privada. Entretanto, a veracidade dessa informação foi questionada na acusação, assim como realizada pelo vereador Pedro César de Oliveira Nunes (PR) que definiu o ato como imoral.

Para Jarbas, esses delatos são fundamentados em divergências políticas, uma vez que, afirma, “seu trabalho como vereador tem incomodado os responsáveis pela administração pública de Mariana”. O acusado ressaltou ainda que se coloca a disposição do Ministério Público para esclarecer possíveis dúvidas sobre sua gestão como presidente da Fundação Educacional e também como vereador atuante. Foto Horizontal: José Jarbas terá que realizar esclarecimentos junto ao Ministério Público

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