Vereadores debatem com membros da Hindalco a reabertura da operação de alumina em Ouro Preto

Ouro Preto,
05 de Outubro de 2013

Ouro Preto poderá ser a terceira fabricante de alumina sintetizada em todo o mundo, junto ao Japão e Coreia.

Na tarde de quarta-feira (2) o presidente da Câmara de Ouro Preto, Léo Feijoada (PSDB) junto aos vereadores Alysson Gugu (PPS) Solange Estevam (PPS) Zé do Binga (PPS) e Luiz Gonzaga (PR) recebeu membros da empresa Hindalco, integrante do grupo indiano Aditya Birla, para tratar da reabertura da Alumina no Município.

“A gente fica otimista, já que na época em que a Novelis comunicou a demissão de funcionários, foi anunciado que a Hindalco geraria 150 empregos com a reabertura da Alumina em Ouro Preto. Agora, nós temos a boa notícia que esses postos de trabalho podem chegar a 500 contratações, entre empregos diretos e indiretos. Acredito que Ouro Preto venha a ganhar muito com a abertura dessa fábrica”, avalia o vereador Alysson Gugu.

De acordo com o gerente da unidade de Ouro Preto da Hindalco do Brasil e ex-diretor da Novelis, Eli Murilo, o procedimento para reabertura da unidade já foi iniciado. “Estamos passando pelo processo de limpeza da fábrica para sua reabertura que promoverá a geração de 250 empregos diretos”, pontua Eli ao relatar que já foram contratados 70 funcionários. A produção de alumina em Ouro Preto estava paralisada desde 2009. “A Novelis e a Hindalco serão vizinhas, dividimos a fábrica e hoje além da geração de empregos, de qualificação profissional e geração de impostos – que vai ser grande para o Município – a empresa está começando a empregar pessoas que não tinham oportunidades no mercado, como as que têm entre 20 a 25 anos, que precisavam de uma experiência para entrar no mercado, ou pessoas que já tinham saído do mercado, que têm mais de 50 anos e que o mercado limitava a inclusão”, pontua Eli.

Segundo a gerente de suprimentos da Hindalco em Ouro Preto, Isabel Silami, a capacidade total de produção da fábrica é de 145 mil toneladas de alumina, hidratos e aluminas especiais por ano. “Nós vamos iniciar a produção agora no mês de outubro e a previsão de geração até março de 2014 é de 20 mil toneladas de hidrato. Esse volume vai ser crescente e em 2016 será quando atingiremos a capacidade máxima de produção”, afirma Isabel.

“A Câmara está satisfeita e será parceira, pois vemos que essa iniciativa irá aquecer os postos de trabalho e fomentar a economia do nosso Município. Em tudo que é para beneficiar a população de Ouro Preto, a Câmara será parceira, e o que não for, nós faremos o mesmo que tivemos que fazer com a questão do movimento com a Novelis”, afirma Léo. Os representantes da Hindalco trouxeram também a notícia que a empresa Novelis irá manter os postos de trabalhos na cidade.

Controle ambiental – Os membros da Hindalco anunciaram o investimento de R$ 3 milhões iniciais em ações que contemplam a reforma de fornos, reforma de filtros eletrostáticos e calibragem dos equipamentos para que os níveis de emissão de ruídos estejam dentro do exigido pela legislação pertinente.

O presidente da Câmara, Léo Feijoada, solicitou uma reunião intermediada pelo Legislativo entre os representantes da empresa e os moradores da Vila Operária, que é o bairro mais afetado na região.

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