Na última reunião da Câmara, dia 18, vereadores voltaram a questionar a situação dos transportes de servidores e do lixo em Mariana. A informação dada em plenário é que motoristas vinculados a cooperativa responsável pelo transporte escolar e demais serviços ligados ao Executivo não estariam recebendo seus salários em dia. Por isso paralisaram seus trabalhos. Em relação ao lixo, questão atrelada à mesma CPI que investiga o assunto anterior, o debate é relacionado, segundo os edis, à falta de explicações por parte do Executivo.
Com relação ao transporte, o vereador Bruno Mól disparou que “é um absurdo o que está acontecendo” e que todos os edis estavam “a favor” da paralisação, devido a gravidade da situação. De acordo com Marcelo Macedo, a “Prefeitura já pagou a cooperativa” e concorda com o seu colega de plenário: “são pais de família e estão a dias sem receber”.
O vereador Juliano Duarte apontou que “as aulas pararam em alguns distritos e os alunos não tem culpa da administração pública”. Aída também não ficou de fora: “Pensam que as pessoas vivem de brisa, de vento”, ironiza. Afirmou também “já passou da hora de dar nome aos bois”, fazendo referência a necessidade de responsabilizar os indivíduos que não estariam pagando os motoristas.
O parlamentar Fernando Sampaio também se pronunciou, mas principalmente em relação ao lixo. Pediu ao presidente, Geraldo Sales, que o vereador Raimundo Horta, ausente na reunião por razões pessoais, fosse retirado da CPI, pois um dos contratos a ser analisado pela Comissão teria sido assinado por este vereador em sua gestão como prefeito de Mariana. Em seu lugar, foi nomeado como relator Reginaldo de Castro.