Vereadores questionam Plano de Cargos e Salários em Itabirito

Itabirito,
17 de Junho de 2016

Parlamentares de oposição não concordam com o número de comissionados, que chegam a quase 500

O Projeto de Lei do executivo, que trata do Plano de Cargos, Salários e Vencimentos da prefeitura de Itabirito foi um dos temas debatidos entre os vereadores na noite de segunda-feira (13) durante a reunião da Câmara.

A vereadora Rose da Saúde ressaltou que durante uma reunião do executivo com o comando de greve dos servidores municipais foi questionado o número de comissionados contratados hoje pela prefeitura, cerca de 500. Rose ainda pontuou que em sua fala Alex Salvador deu a entender que foram os vereadores assinaram para a criação do cargo. “Na época em que eu era de situação votei contrário ao plano por não concordar. Neste governo não me lembro de ter votado o projeto isolado, como são muitos, pode ser que tenha passado despercebido, mas proponho alterar a lei e diminuir o numero de comissionados”, sugeriu Rose.

Já o vereador Max Fortes disse que os comentários levam a interpretar que o prefeito agiu ilegalmente, o que é contestável. “É uma medida legal. O projeto veio para esta Casa em 2014 e foi amplamente discutido com servidores do executivo, comissões. O projeto foi respaldado pela Câmara, não foi um processo ilegal”, defendeu o edil.

“Eu não concordo em ainda ter comissionados com os classificados no concurso aguardando serem chamados. A prefeitura segue a lei com realização do concurso, mas na hora de executar deixa a desejar e levanta todo um questionamento dos servidores”, assinalou o vereador Léo do Social, que também foi questionado por Max. “A responsabilidade do executivo é manter o funcionalismo público até que os aprovados possam ser efetivados. O concurso tem validade de dois anos podendo ser prorrogado por igual período”, explicou Fortes.