Vereadores se mobilizam para garantir atividades no Oratório Dom Bosco

Ouro Preto,
20 de Agosto de 2013

Comitiva de parlamentares promoveu a rápida interlocução entre a Inspetoria São João Bosco e o Executivo Municipal. O acordo entre as partes já foi assinado e o Município assume o funcionamento do centro infantojuvenil por quatro anos

Os vereadores da Câmara Municipal de Ouro Preto foram surpreendidos com a notícia da suspensão das atividades sociais e educativas desenvolvidas pelos salesianos no Oratório Dom Bosco de Cachoeira do Campo, na semana retrasada. “Havia um grande boato e nós vereadores não sabíamos a real situação”, pontua a vereadora Solange Estevam (PPS) sobre a Câmara não ter sido notificada.

O centro infantojuvenil está localizado na Avenida Pedro Aleixo e mantém atividades diárias há 15 anos – na modalidade de contra turno escolar – as quais são destinadas a crianças e adolescentes com idade entre 8 e 15 anos e em situação de vulnerabilidade. São oferecidas diversas oficinas, como pintura, manicure, aulas de informática, recreação e refeição.

Para o Superintendente Administrativo Financeiro da Inspetoria, Gianini Burgarelli, houve um problema de entendimento sobre o objetivo dos salesianos e, por meio da iniciativa dos parlamentares, a questão foi superada. “Os salesianos nunca pensaram em encerrar as atividades, iremos apenas suspendê-las por um tempo determinado e por isso entramos nesse acordo com o Executivo para continuidade do centro juvenil”, afirma Burgarelli, sobre o comodato de quatro anos que passa, sem ônus para o município, a gestão do espaço para a Prefeitura. “O empenho da Câmara, junto ao prefeito e ao vice-prefeito Chiquinho Xavier, foi muito importante para concretizar essa parceria”, avalia. Os vereadores mantiveram contato direto com o superintendente desde a última sexta-feira (9) acompanhando adequações no contrato e promovendo o diálogo entre as partes envolvidas.

Além da vereadora Solange, o presidente da Câmara, Léo Feijoada (PSDB) e o vereador Wander Albuquerque (PDT) presenciaram a assinatura do documento e o desfecho do acontecimento. “A Câmara se viu na obrigação de intermediar o caso para que tudo fosse resolvido rapidamente, sem dificuldade”, afirma o presidente Léo Feijoada. A educadora Silmara Silva recebeu a notícia com alegria. “Eu estava muito triste porque precisei me despedir dos meninos e há também um vinculo afetivo, estou no Oratório há 15 anos”, destaca.

De acordo com o Secretário Municipal de Educação, José César, as atividades serão restabelecidas em um prazo máximo de 30 dias. Além do intuito de manter os educadores do Oratório, o Município visa ampliar o número de funcionários e de jovens atendidos, que poderá chegar a cerca de 400 crianças.

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