Às vezes, nos deparamos com ditados capciosos e os deixamos nortear as nossas vidas. Muitas vezes, é certo, quando eles nos são convenientes. Mas isso pode ser um perigo.
Um deles, quase equivalente ao “a vingança é um prato que se come frio” é o mais sutil e humilde, quase até despretensioso “o mundo dá voltas”.
Ou o mais ameaçador: “um dia é da caça, o outro do caçador!”
Acontece que, quem fica esperando o mundo dar voltas por si mesmo, corre um grande risco de ficar parado. E “quem fica parado é poste”.
Nortear a nossa vida - uma singularidade que nos foi dada ou sabe-se lá o quê - por atos dos outros, é algo muito arriscado, porque, no fundo no fundo, “as aparências enganam” – e muito; além do que “muito se engana, quem julga” e talvez o mais importante: “águas passadas não movem moinho” – muito menos seus dias, seus meses e seus anos.
Ficar esperando a sua vez chegar, coisas melhores te acontecerem, ou coisas ruins acontecerem a quem um dia te feriu, é muito pouco!
E “antes um pássaro na mão, do que dois voando”. Além do que “não devemos contar com o ovo, antes de a galinha botar”.
Eh... devemos pensar muito antes de fomentar em nós expectativas que nós mesmos alimentamos.
Eh... passar o resto da vida esperando coisas ruins acontecerem a quem te feriu, é extremamente pouco. Podemos muito mais!
E Deus não se deu ao trabalho de nos enviar aqui para isso.
Autora dos livros “As verdades que as mulheres não contam” e “Para alguém que amo – mensagens para uma pessoa especial”.