Associação itabiritense de comunicação?

07 de Julho de 2017
João de Carvalho

João de Carvalho

1-HISTÓRIA: O jornal tem uma longa e destacada história. Em tempos muito remotos, na idade da pedra, os homens se entendiam através de sinais. Mais tarde na ilha de Creta já se encontravam inscrições ideográficas. No Egito, havia os famosos hieróglifos. Na China em 1300, existiu o jornal “King-Pao”. Os romanos usavam as “Acta Diurna” que comunicavam ao povo: as ordens do Imperador, as decisões do Senado, os debates judiciais, os discursos dos oradores e as narrações das batalhas. No século XV, em Veneza, surge o 1º jornal escrito, denominado “GAZETA”, palavra que lembrava o nome da moeda usada para adquirir as folhas circulantes, noticiosas da cidade. Com Guttenberg, apelido de João Gensfleisch de Solgeloch, entre 1400 e 1468, inventor dos caracteres móveis da Imprensa, começou a desabrochar o valor da imprensa. Recentemente, a invenção de Guttenberg recebeu a distinção de A Maior Invenção do Milênio, através do Washingtobn Post. Com razão! Já dentro do 3º milênio, século XXI, a comunicação tem primazia, indubitavelmente.

COMISSÃO: O dia 29 de Janeiro de 1999 foi significativo para os comunicadores de Itabirito. Reuniram-se no salão nobre da Câmara Municipal, às 14 horas, a fim de assentarem as bases da futura A.I.C. (Associação Itabiritense de Comunicação). Duas palestras foram anunciadas, que não aconteceram, cedendo lugar a um diálogo entre os palestrantes e os representantes da imprensa. Foi mais proveitosa, porque tornou-se mais objetiva a discussão. O encontro foi aberto pelo seu organizador, Elson Cruz, que compôs a mesa oficial com as seguintes personalidades: Urbano Braga de Matos (Presidente da Câmara), Manoel da Mota Neto (Prefeito Municipal), Alexandre (Palestrista), João de Carvalho (Palestrista), Emílio Nolasco (Jornalista), Danilo (do Sindicato e Fany (do Sindicato). Na oportunidade falaram o Presidente e o Prefeito, ambos de Itabirito.

CONCLUSÃO: Mais de 18 jornais, com características filosóficas e estéticas próprias circulavam pela cidade naquela época. Várias emissoras de Rádio, Comunitárias, enriqueceram o encontro, juntamente com a transmissão de TV, o parque comunicativo da cidade. Sabe-se que representantes da ANATEL cassaram seu funcionamento, com base nos artigos 223 e 21, XII, da Constituição Federal. O serviço de rádio difusão comunitária foi regulamentado pelo Decreto nº 2.615 de 13/06/98, e, pela Lei nº 9.471/97, em seu artigo 183, que considera irregular “desenvolver clandestinamente atividade de telecomunicação”. Qualquer emissora que se encontra, hoje, em funcionamento, sem concessão do Ministério das Comunicações, pode ser considerada irregular. Daí a cassação! Os proprietários das emissoras não estavam passivos, e estavam encaminhando, junto à justiça federal, recursos no sentido da reabertura das rádios, afinal, elas prestavam um grande serviço às comunidades. A reunião dos comunicadores de Itabirito elegeu uma comissão provisória para elaborar o Estatuto da futura entidade, que defenderia os interesses da classe. A meta foi a Associação Itabiritense de Comunicação. Retratamos este fato, na expectativa de que os comunicadores itabiritenses atuais ressuscitem esta ideia de grande valor para a Comunicação.

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