Bom vizinho é o que se deseja

04 de Novembro de 2016
Jornal O Liberal

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Boa vizinhança é o que se deseja, quando da escolha onde residir, ou se instalar comercialmente. Problemas, bastam os internos, em razão do que se pensa, do que se faz e das circunstâncias vividas, sendo dispensáveis e mesmo repelidos os que, de fora, assaltam o sossego de cada um.

Dentro de casa, que os sons a envolver os residentes, sejam os ali produzidos, não cabendo ao vizinho a imposição de seu gosto musical ou qualquer barulho que ele goste de curtir. Fumaça oriunda da queima de lixo, coisas inservíveis e produto da capina está entre as mais graves interferências vizinhas, sem esquecer dos odores estranhos a se somar com a fumaça na agressão às saúde coletiva. Para que isso não aconteça existem o serviço municipal de coleta de lixo e os serviços privados de coleta de entulho, não devendo este ser confundido com o primeiro.

Quanto a instalações comerciais e industriais, a qualidade de vida do morador depende da administração pública, à qual cabe a concessão do alvará e fiscalização, que deve estar atenta a possíveis interferências desagradáveis, até perigosas. Aí é que o bicho pega, porque parece não haver critérios para a liberação de instalações de oficinas e correlatos em áreas residenciais.

Tome então barulho excessivo, fumaça, poeira, cheiro de produtos químicos e uma série de inconvenientes, a espantar moradores e, consequentemente, desvalorizar imóveis. A fiscalização municipal concentra esforços no comércio de gêneros alimentícios, punindo, talvez, com exagero, mas deixa à vontade outras atividades que bem merecem estar longe dos pontos, onde se localizam, ou devidamente isoladas quanto à perturbação que podem causar ao seu entorno.

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