Como será a notícia no futuro?

26 de Agosto de 2011
João de Carvalho

João de Carvalho

A EVOLUÇÃO da transmissão da notícia foi alavancada no século XV com a descoberta da imprensa por Guttemberg. Os processos de crescoimento desta invenção vem sendo através dos séculos posteriores, renovados com notáveis conquistas. Desde o linotipo até as grandes máquinas de altíssimas rotatividades, tudo adquiriu forma de atualidade. O avanço técnico foi de grande valia para canalização, cada vez mais rápida, para a produção da notícia. O jornalismo se insere perfeitamente dentro deste quadro, como reponsável pela veiculação escrita da notícia.

Hoje, constatamos a existência e a função deste veículo como destacado instrumento para canalização diária das notícias. É, ao lado das grandes e boas revistas, responsável pela atualização do conhecimento diário das pessoas sobre os acontecimentos que cercam a vida nacional e mundial. Não podemos esquecer a multiplicação gigantesca dos informativos que são produzidos nas cidades, tanto capitais como interiores.

AO LADO, com transmissão, em tempo real, operam as televisões e os rádios. O mundo da notícia é exposto com todo vigor, via som, imagem, cores, ações, através dos programas vinte e quatro horas por dia. Tudo para atender à velocidade como é feita a vida moderna, que exige atualização máxima para conquista de melhores espaços no mundo comercial e industrial, nos quais vivemos.

Há séculos, Dom Silvério Gomes Pimenta, em seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, sucedendo na Cadeira dos Imortais um grande Jornalista, já afirmava, com grande sabedoria: “Não há veneno tão corrosivo das entranhas da sociedade, tão deletério da pátria como a imprensa corrompida e corruptora”. O jornalismo básico era calcado nas informações fundamentais, equacionadas desde o século XVIII, através das clássicas e claras perguntas: o quê, quem, onde, como, quando e por quê? Sem dúvida que estas perguntas em qualquer época serão fundamentais para alicerçarem uma boa notícia.

O que realmente mudou foi a forma da produção da notícia. E, a grande responsável atual pela mudança, para melhor, é a WEB. Hoje, grande parte da nossa gente passa mais tempo nas gigantes da comunicação – google e facebook – do que na leitura pura e simples dos jornais. A Internet realiza o notável milagre da intercomunicação. Não é apenas a leitura, é, antes, a troca imediata de informações, em tempo real.

Este processo tendo-se em vista a velocidade do tempo, é de incontestável vantagem para o leitor ávido de informações atualizadas, repetidas, repassáveis a terceiro, com o simples toque de um “clic”, nas teclas de seus computadores. Isto sem falar nos: smartphones, ipads, ipods, na aplicação de tablets.

Li, em artigo, via internet, escrito por Sérgio Malbergier, que “os atores das histórias públicas e privadas (pessoa, empresa, entidade, governos, etc) criam seus próprios canais de comunicação privados ou de massa, via: sites, blogs, twitters, facebooks, googles, orkuts, tumbirs... não só para informar, mas para contar suas próprias histórias”.

A pergunta final é: O que será de nossa “memória” semiutilizada, substituída pela máquina?! ENFIM, viva o progresso que o mundo atual, via WEB, consegue produzir, através de seus múltiplos meios que facilitam a captação e o percurso da notícia, em tempo real. Como será a notícia no futuro?!

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