Coroa de Cristo que nos proteja

26 de Agosto de 2016
Jornal O Liberal

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Compreende-se a obsessão pela segurança, em tempo de legislação fraca e impunidade a favorecer criminosos, mas não se pode fechar os olhos diante do comportamento de minoria, que pensa e age segundo o princípio egoísta: primeiro nós e o resto que se dane! Neste mesmo espaço, foi denunciada, várias vezes, plantação da espinheira Coroa de Cristo, em locais de trânsito de pessoas. Por se tratar de alta concentração de espinhos muito fortes, não se recomenda seu plantio em locais públicos, à beira de calçadas, por onde passam pessoas, ou sobre muros de onde pendem sobre a cabeça de passantes.

Na calçada, ao longo do muro limite entre condomínio residencial e a Estrada do Cumbe, em Cachoeira do Campo, a Coroa de Cristo é o perigo à espera de alguém que lhe caia em cima. Como preventivo contra eventuais criminosos é completamente inócua, ainda que fosse plantada do lado de dentro, como seria mais indicado. Cresce o movimento de pedestres no local, o que requer a atenção de órgãos com vistas à segurança e integridade física das pessoas.

Em Ouro Preto, a mesma planta é encontrada na calçada, junto a hotel, proximidades da estação rodoviária. Quanto a este caso, há interessante curiosidade, pois enquanto a Coroa de Cristo está livre para “lamber” as pernas de passantes, plantas inofensivas, incluindo-se belas flores, estão cercadas por grades de ferro. Lembra bem a situação da sociedade brasileira, cujos cidadãos trabalhadores e contribuintes se cercam de grandes em suas residências, e, os bandidos continuam à solta, livres para cometer atrocidades. No caso da planta mal alocada, pergunta-se a quem a solução do problema está ligada: Corpo de Bombeiros, Defesa Civil ou Polícia?

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