Desperdício de água, crime contra a coletividade!

08 de Abril de 2014
Jornal O Liberal

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Parodiando Vinicius de Moraes, que me perdoem as sujas e mal cuidadas, mas limpeza é fundamental, bem como cordialidade no trato com o consumidor, porque se assim não é, a vaca pode já estar a caminho do brejo, levando nos chifres todo sonho de sucesso comercial. Assim como o ser humano, em todos os aspectos, lojas comerciais têm que ser bem cuidadas, sim, mas, será que precisa de tanta água, diariamente, para se limpar? Não bastaria pano úmido e pouco mais de esforço para se obter o mesmo resultado? É a pergunta que se faz, à frente de determinado estabelecimento comercial, ao início de suas atividades diárias, enquanto o passante se cuida para não se enxovalhar com a mesma água chegada ao alcance das rodas dos veículos em velocidade. Da grossa mangueira, jorro de água pura, faltante em domicílios, espalha-se na ampla calçada ladrilhada! Onde está a consciência de quem assim procede, até mesmo depois de razoável chuva, que levou toda a poeira do dia anterior? Lavar a calçada fronteiriça com a água, que falta em outros pontos da cidade, transcende o desperdício puro simples e se configura em afronta imperdoável aos direitos coletivos, que requerem o respeito de todos numa sociedade dita civilizada. Ainda que se pagasse por litro desperdiçado, seria ato ofensivo contra os menos afortunados! Repudia-se tal comportamento, cobrando-se, ao mesmo tempo, do setor responsável, medidas a coibi-lo.

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