E a estação rodoviária já foi inaugurada?

01 de Outubro de 2011
Jornal O Liberal

Jornal O Liberal

O tema se torna recorrente, mas, que fazer? Se não se dão soluções às angústias do povo, ou pior, se não se cumpre o prometido, o jeito é persistir no berreiro, tal qual criança a cobrar mais atenção à sua situação. Se água mole, em pedra dura, tanto bate até que fura, espera-se que a água não acabe antes, ou que o asfalto não se tinja de vermelho, no centro de Cachoeira do Campo, até que as autoridades competentes acordem (nos dois sentidos) e deem solução, já prometida inúmeras vezes, mas protelada indefinidamente ante a aflição dos que transitam naquele espaço. É bom lembrar que já se foram dois anos, desde o encontro de representante do Dnit com representantes da comunidade local e autoridades municipais, ocasião que foram prometida providência paliativa ainda naquele ano (2009) e solução definitiva no ano seguinte. O ano em curso entra na reta final, nada mais se fala sobre o assunto, muito menos se faz, e as esperanças se esboroam, enquanto interesses eleitoreiros, certamente, já elejam o problema como tema de palanque e objetivo de mais promessas, no próximo ano. Ao lado do perigoso cruzamento, a envolver vias centrais urbanas e a Rodovia dos Inconfidentes, espaço de embarque e desembarque de coletivos se mistura com ponto de táxi e parada de caminhões e carretas, em posto de abastecimento de combustível. Coletivos, além da manobra dificultada por carretas, são forçados a desembarcar passageiros sobre o acostamento da rodovia, perigo aumentado pelos que transitam de forma inconseqüente na mesma. Equivocadamente denominada “terminal” em placa, que apodrece sob a ação do tempo, a estação rodoviária local tem tido sua construção paralisada por diversas vezes, deixando para futuro incerto a solução do segundo problema envolver trânsito e transporte coletivo. Praticamente concluída a obra, população na expectativa de mais conforto no ir e vir, eis que as obras em ritmo de tartaruga caem ao nível zero, totalmente paralisadas. O mato já toma conta da área no seu entorno, tornando-a com aspecto de obra abandonada, candidata a prédio fantasma, elefante branco, entulho público a se somar à grande coleção nacional.

Comments powered by Disqus

Newsletter

Acompanhe-nos

Encontre-nos no Facebook