Eu adoro voar

05 de Dezembro de 2011
Valdete Braga

Valdete Braga

A vida ensina e cabe a cada um procurar tirar dela o que for melhor aprender. Continuo aprendendo, mas até hoje já aprendi bastante.

Aprendi a jogar limpo e não bater nos meus colegas. Aprendi que devo limpar as bagunças que faço, que devo pedir desculpas quando magoar alguém, que preciso levar uma vida equilibrada.

Aprendi que cultivar a imaginação pode me levar além, que a vida é muito curta e não preciso me importar com o que pensam de mim. Que posso e devo fazer minhas próprias regras e que não é sensato deixar que alguém as faça por mim. O preço pode ser alto.

Aprendi que o que penso, o que faço e o que falo determinam o que eu sou. Que não preciso me adaptar a todas as situações, que posso olhar para trás e não ter medo do que deixei, que alguns atos lembrarei pelo resto da vida, que alguns me trarão orgulho e outro decepção e arrependimento.

Aprendi que minhas lágrimas podem me tornar mais forte se extrair o melhor delas. Que ter objetivos me leva a ter foco. Que nunca devo desistir no primeiro obstáculo, salvo as exceções que não valem a pena continuar. Que deixar alguém entrar em minha vida é mais difícil que tirá-lo, que as distrações não devem me impedir de chegar ao final.

Aprendi que acreditar nos meus sonhos podem torná-los reais.Aprendi que o amor pode surgir em qualquer situação. Que por falta de atenção posso não perceber que aquela pessoa única e especial passou por mim e não percebi. Que nos momentos difíceis da minha existência conheci meus grandes amigos e que eles são raros e poucos, por isso devo guardá-los a sete chaves.

Aprendi que um amor pode se tornar um grande amigo, daqueles que te conhecem nos pequenos detalhes. Que posso doar um tipo de amor que até mesmo eu desconheço. Aprendi que aqueles que nós amamos um dia podem nos magoar (e como!)

Aprendi que todos erram e que devo aceitar e perdoar da mesma maneira que desejo ser aceita e perdoada. Que posso perdoar uma traição, mas não devo sustentar uma mentira. Que posso recomeçar e recomeçar mil vezes. Que, como a fênix, posso ressurgir dos escombros e me refazer das cinzas. Que não quero e não vou somente passar pela vida.

Aprendi que na caminhada da vida vou encontrar quem queira me empurrar do penhasco. O mais importante que aprendi: simplesmente ignora-los e dizer: “E daí? Eu adoro voar”!

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