Falta muita educação ao pedestre

26 de Março de 2012
Jornal O Liberal

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Nem sempre reivindicações, reclamações, manifestações e protestos, muitas vezes chegando às raias da violência, do tumulto e da agressão aos direitos de outrem, são coerentes com atitudes e comportamento emergentes do seio da sociedade. Para melhor ordenar o trânsito, na era do automóvel, garantindo ainda a segurança e os direitos do pedestre, convenções se estabeleceram. No Brasil, são enfeixadas pelo Código de Trânsito Brasileiro-CTB. Nele está fixado o que se pode ou se deve fazer, tanto da parte condutores de veículos quanto da parte de pedestres, na via pública. Embora o pedestre seja a parte mais frágil, cabendo-lhe mais proteção legal em casos de acidente, seu comportamento de risco tem sido fator preponderante em ocorrências de trânsito, em que é vítima. Nas ocorrências mais graves, grita-se esbraveja-se, ocupam-se vias públicas, queimam-se pneus, perturbando-se meio mundo, mas a violação das normas não encontra quem a coíba satisfatoriamente. Crianças estudantes do Oratório Dom Bosco são vistas, com frequência, a atravessar a rodovia, defronte o prédio da instituição, sob grande risco de atropelamento. Entretanto, poucos metros à frente há quebra-molas, que pode e deve ser utilizado como faixa de pedestres, onde esta não existe. Cabe aos pais e educadores ensinar, orientar e prevenir contra o irremediável, quando protestos não devolverão a incolumidade física ou a vida da vítima. Entre os dois postos de combustíveis, o mesmo comportamento de risco é observado entre adultos, que deixam de utilizar o quebra-molas, preferindo disputar a travessia com veículos em movimento na pista. Providências por mais segurança, na área urbana da rodovia, são cobradas pela população e proteladas por autoridades omissas. Em contrapartida à reivindicação, cada cidadão deveria agir dentro bom senso, além de respeitar normas de segurança. Não é isso que se vê. Quando o asfalto se tinge de vermelho, aí vem a gritaria geral.

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