Gaia, a grande mãe Terra

09 de Setembro de 2014
João de Carvalho

João de Carvalho

O MUNDO conhece a grande evolucionária da macroeconomia mundial: Hazel Henderson. O mundo também conhece a excepcional revolucionária dos conceitos de sustentabilidade: Christina Carvalho Pinto.

A Revista Ecológico, n° 43, de 06 de abril de 2012, teve a feliz ideia de entrevistar esta extraordinária conhecedora do planeta Terra, trazendo sua experiência e conhecimento para alimentarem em nós a esperança de que ainda é possível, com ações práticas e precisas, salvar a nossa mãe Terra. Seus pensamentos comentados com conhecimento profundo da Natureza podem ser resumidos, como advertência e ensinamento de grande alcance para nossos políticos, administradores, gestores públicos, juristas, economistas e a todos os amantes e respeitadores da Natureza, como centro e grande ninho global da vida humana e animal:

“Temos de optar pela noite ou pelo dia;
Não existem mais eu, nós e os outros, mas o Uno, o Todo, a Vida;
Sem a Natureza todos morreremos;
Passaremos a trabalhar para Gaia, a grande mãe Terra, que é a própria vida;
Se seu cliente (produto, fabricação ou processo), destrói a Natureza, cabe a nós o dever de recusá-lo;
Não somos seres lineares, mas quânticos (queremos ampliar nossa consciência da realidade);
Saberemos conviver com quem pensa diferente de nós;
As novas linguagens de comunicação precisam ser mais universais;
Podemos progredir criando novos modelos econômicos, novos estilos de vida, novos produtos e marcas mais amigáveis com o todo;
Temos de sair do papel passivo de audiência para o papel ativo de cidadãos conscientes; Queremos menos vulgaridade, menos sangue e mais vida;
Viramos seres cindidos, desconectados de nós mesmos;
A mídia tem um papel de resgate dos valores pelos quais devemos viver;
A vida é feita de escolhas, não se pode deixar de fazê-las;
Quando a terra treme, a história muda;
Toda separação resulta em mutilação;
A tecnologia é uma amiga imperdível para nos ajudar na mudança de paradigma.
Quando começarmos a sentir que a vida (não apenas a sua, mas de tudo e de todos) vale a pena e que a hora de cuidar é agora, começa a brotar em nós a verdadeira sustentabilidade.”

ENFIM, a natureza clama pelas nossas atitudes diárias e constantes para defendê-la de nós mesmos, predadores de nossa morada no universo.

Que planeta queremos deixar para nossos filhos, netos, bisnetos? Para as gerações futuras?

Se não cuidarmos do nosso habitat comum, a vida dos seres humanos e animais conhecerá um fim trágico.

A união de pensamentos e atitudes permanentes, em defesa da mãe Terra, salvarão nosso planeta. Caso contrário é o caos, o vazio, a morte, o fim.

As mãos dadas, com ação e reta intenção, podem conter a destruição da nossa grande mãe Terra. A eternos da raia!a Gaia!

Não fujamos da raia!

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