Guardas, mais necessários do que “caixas”

20 de Maio de 2015
Jornal O Liberal

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Em território tupiniquim, lei é como vacina, tanto pode “pegar” quanto não pode. Às vezes acontece de alguma “pegar” e depois perder a validade, ainda que não por força própria. A chamada Lei dos 15 minutos, tempo máximo que os bancos poderiam manter um cliente na fila, até que chegou a ter algum efeito, mas o relaxamento, fora e atrás do balcão, faz voltar ao tempo de crescerem as barbas, no enfrentamento da pachorra das filas bancárias. Fazer o quê? A lei é local e o banco é FEBRABAN. É luta de nanicos, sem a funda do franzino David, contra gigantes armados até os dentes. Parece que em Ouro Preto, a vacina, digo, Lei dos 15 minutos, perdeu a validade! Tarde da sexta-feira, imediatamente anterior ao Dias Mães, muita gente a se preparar para o dia festivo em família; maiores de sessenta, aposentados e outros “fregueses” da fila especial, em grande número, lotam a agência bancária, já por si só apertada e abafada. Registre-se que o local já foi cinema, centro de diversão, no tempo que Ouro Preto não tinha mais que dois bancos. Hoje, pelo visto, virou centro de sofrimento! Para camuflar o tempo de espera, adotaram-se cadeiras para a turma da chamada “terceira idade” (ainda não se entende o porquê desse nome) mas seria melhor que providenciassem camas e também berços para bebês, pois dormir sentado não é bom para a coluna. Pois bem, naquela sexta-feira, o mínimo que alguém permaneceu na fila, independente da idade, foi uma hora! Alguém poderá reagir: - “então a fila estava dobrar o quarteirão” (como se em Ouro Preto houvesse). - Não, bobinho(a)! É porque havia um só caixa a trabalhar! Mas, em compensação, havia dois guardas! Alô, alô, PROCON.

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