Império do crime pisa no estado e debocha da sociedade

03 de Novembro de 2013
Jornal O Liberal

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Dicionários definem como manifestação: ato de manifestar ou de se manifestar; expressão, revelação; demonstração pública dos sentimentos ou ideias dos membros de um partido ou de uma coletividade; conjunto de pessoas reunidas, publicamente, para mostrar ou defender determinadas ideias e posições. Portanto, estão fora do contexto os fatos violentos, que se repetem desde junho, na garupa de manifestações legítimas ou delas desligados. São atos criminosos a reclamar, desde o início, a força da autoridade, infelizmente enfraquecida por leis paralelas à inversão de valores, a partir do próprio Estado brasileiro, que leva a pensar estar ele próprio interessado na desmoralização das manifestações legítimas. E outra conclusão não se tira de reflexão da sociedade, que assiste a tudo, até o espancamento público de oficial comandante de Polícia Militar, sem que nada se produza para conter a onda de crimes contra a ordem pública, ao patrimônio público e privado, aos direitos do cidadão e à economia. E se o Estado nada faz em prol do Direito e da ordem, a mídia envolve em charme os atos criminosos, qualificando-os vandalismo, que seriam, se eventuais ou casuais, como pode ocorrer em qualquer manifestação. Só não vê quem não quer, que são atos previamente organizados com o propósito de depredar, agredir e desrespeitar a lei. Constata-se que são atos previamente combinados a partir de objetos e artefatos levados pelos criminosos; isso é crime e não vandalismo! Só o fato de esconderem o rosto, à maneira dos assaltantes e ladrões, os transforma em bandidos mascarados (fora o alienígena black bloc) inimigos da ordem e da sociedade. Pergunta-se: por que tudo isso acontece? Responde-se: é por falta de autoridade, falta de moral, falta de vergonha e de vontade política. Embora nem sempre bem equipadas, as forças de segurança têm competência para empreender o combate ao crime, só faltando o amparo legal que dê continuidade ao processo de punição aos responsáveis (e falta amparo legal não apenas na letra da lei, mas também de juízes, advogados e demais autoridades do judiciário, omissos ou coniventes com o absurdo que se instaura). Que venham leis, compromissos e ação em prol da ordem e da sociedade, em lugar de atitudes que protegem criminosos!

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