“Jecas do asfalto” ajudam a morrer moribundos no hospital

26 de Novembro de 2011
Jornal O Liberal

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Nem moribundos estão a salvo da praga nacional, os “jecas do asfalto”, que têm veículos não como meio de transporte, porém instrumentos de tortura com suas “tralhas elétricas” ligadas no volume máximo, destacando-se os sons graves bem acima dos agudos. A zoeira, então produzida, abafa melodia da mesma fonte e faz estremecer vidraças, deduzindo-se daí o que pode causar, não só aos ouvidos, porém a todo o organismo humano. De Itabirito vem a reclamação contra tais abusos, em vários pontos da cidade, sobressaindo-se a área circunvizinha ao hospital. De acordo com as informações, são freqüentadores de bares que ligam os aparelhos dos seus veículos, além de desocupados mesmo, que circulam continuamente. Mas, isso não é privilégio de Itabirito, pois, no município de Ouro Preto, salva-se apenas a população interna do hospital, localizado à boa distância do centro. Em qualquer cafundó do município de Ouro Preto o “jeca do asfalto” pode estar presente. Ah! Que saudade do extinto jeca rural!

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