Pegue a sua sensibilidade, enfie em um saco de batatas e mande para o espaço, e sem aviso de resposta! E só, então, conseguirá sobreviver nestes dias atuais. Pode até aproveitar a expedição da MarsOne para o longínquo planeta vermelho, se conseguir esperar mais um pouco, para enviar sua encomenda.
Pois é como se escrúpulos estivessem em extinção, no mesmo pacote que sinceridade, compaixão e, qualquer emoção. Perco até o nexo, às vezes, com a facilidade com que coisas, sentimentos, e pessoas importantes, podem se tornar tão banais.
Mas... fazer o quê? No fundo, no fundo, ninguém consegue mudar ninguém. Pode até achar que o fez. Mas mudança interna terceirizada é aparente. A essência da pessoa vem de maternidade ou de berço, e, vai com ela pra baixo de sete palmos da terra. E a pessoa parte, então, desta (para uma melhor ou pior) bem, ou, muito mal acompanhada.
Por isso, é total perda de nosso precioso tempo, ficar tentando mudar as pessoas. Você pode até orientar, ajudar e tentar encaminhar. Mas como a pessoa irá trilhar seu próprio caminho, só ela mesma é responsável e sabe de que modo.
E é tanta droga, tanta bebida fácil, tanta traição, tanta orgia e tanta ostentação, que, infelizmente, já nem tomamos tanto susto, quando de certas coisas tomamos conhecimento.
Melhor, então, nem procurar saber... da vida dos outros. E se preocupar mesmo é com a sua.
*Autora dos livros “As verdades que as mulheres não contam” e “Para alguém que amo – Mensagens para uma pessoa especial”