Modelo esquerdista de cidade sem polícia foi “sucesso” em Vitória (ES)

10 de Março de 2017
Jornal O Liberal

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*Marcelo Rebelo

O capixaba viveu dias de pavor com a adoção do tão sonhado projeto da esquerda brasileira de “sociedade sem polícia”, sendo o PSOL o porta voz maior dessa insensatez.

Desde a paralisação dos policiais militares iniciada, no dia (04/02) e que durou quase duas semanas, a Grande Vitória registrou cerca de 150 assassinatos, além de assaltos, tiroteios, tumultos, agressões e saques a lojas. Os policiais reivindicaram aumento no salário bruto de R$ 2.646,12, além de melhores condições de trabalho.

Some-se a isso a cultura do desarmamento, que impede as pessoas de bem de terem uma arma, privando-as da capacidade de defender a si e a sua família, no momento em que o Estado não pode garantir a segurança da população.

No Brasil morrem cerca de 60 mil pessoas assassinadas por ano, um dos maiores índices do planeta. Isso é o resultado de leis que protegem os bandidos e da hegemonia cultural esquerdista, com seus “pensadores” apoiados pela mídia, em geral legitimadores morais da “cultura do crime”.

Quem faz a festa com tal realidade são os menores infratores, verdadeiras bestas feras de 14 a 17 anos, protegidos pelo famigerado Estatuto da Criança e do Adolescente e amparados pela esquerda, que vêem-se desimpedidos para matar, assaltar e estuprar com a certeza da impunidade.

Há de se ressaltar que a “cultura do crime” inverte com muita eficiência os valores morais, ao colocar os bandidos como vítimas da sociedade e ao mesmo tempo demonizando as forças policiais, principalmente os militares.

Sempre vejo a esquerda se pronunciar quando morre um bandido, mas ela se cala quando um policial é assassinado em serviço, como acontece a cada 32 horas no país, segundo levantamento da Folha de São Paulo, via Secretarias de Seguranças Públicas Estaduais.

A campanha nacional psolista contra a Polícia Militar é conhecida e abjeta. Trata-se de massiva propaganda negativa a retratar os policiais como a maior ameaça à paz. Outra falácia é a questão da desmilitarização da PM, que tem a intenção de torná-la uma força civil com direito de greve, trocando a ordem militar por um sistema de funcionários públicos civis.

E como a polícia, sendo militar, não está sob o jugo dos sindicatos, e como esses são dominados pela esquerda, desmilitarizar as polícias seria o mesmo que controlá-las. Assim faz-se urgente para a esquerda desmilitarizar a PM.

Atualmente, dois projetos de Emenda à Constituição (PEC) circulam no Congresso Nacional em defesa da desmilitarização da polícia. A PEC 102, de 2011, de autoria do senador Blairo Maggi (PR/MT) e a PEC 430, de 2009, de autoria do deputado federal Celso Russomanno (PP-SP).

É necessário que as pessoas de bem reflitam sobre o que aconteceu nas cidades capixabas e passem a combater com rigor essa pauta esquerdista de achincalhe da polícia e de defesa dos bandidos. Eu estou ao lado da polícia e para mim lugar de bandido é na cadeia.

*Marcelo Rebelo é jornalista na prefeitura municipal de Itabirito

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