O Papa e Teresa de Calcutá

07 de Outubro de 2016
João de Carvalho

João de Carvalho

ENTRE os conhecidos dez mandamentos do Papa Francisco destaco, com satisfação, aquele que traz o título de “Conduzir a Igreja do Povo”, assim expresso: “Eu quero agito nas dioceses, que vocês saiam às ruas. Eu quero que a Igreja vá para as ruas, eu quero que nós nos defendamos de toda acomodação, imobilidade, clericalismo. Se a igreja não sai às ruas, se converte em uma organização não governamental. A igreja não pode ser uma ONG”.

A par desta voz do Sumo Pontífice, eu quero destacar uma figura humana, de extraordinária presença no seio da Igreja Católica Apostólica Romana, cujo nome civil era: Agnes Gonxha Bojaxhiu (1910/1997), mais conhecida por Madre Teresa de Calcutá, nascida na cidade de Skoppe, na Macedônia. Esta mulher já cultivava, na prática, a solidariedade, levando o amor, a caridade e a dedicação evangélica aos enfermos na Índia. Recebeu o “Prêmio Nobel da Paz” de 1979 pelo seu trabalho de solidariedade. Tendo falecido em 1997, foi beatificada em 2003, pelo Papa João Paulo II. Canonizada aos 05/09/2016 pelo Papa Francisco, hoje, é Santa Teresa de Calcutá!

Lembro-me desta história assim divulgada: “Um milionário americano que, ao vê-la cuidando de leprosos, falou: Irmã, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo! Ela, então, respondeu: Eu também, não, meu filho!” E continuou tratando dos leprosos. Esta santa mulher tem suas continuadoras através das “Missionárias da Caridade”.

O TEMA da sua canonização foi: “Portadora do amor terno e misericordioso de Deus”. Apraz-me divulgar suas mais expressivas, santas e verdadeiras frases que sempre demonstravam seu espírito, sua vontade e sua caridosa missão, nesta terra, que são as seguintes: “As pessoas boas merecem nosso amor, as pessoas ruins precisam dele. Sei que o nosso trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, o oceano seria menor. Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las. Sou apenas um lápis nas mãos de Deus, mas é Ele quem escreve. As mãos que ajudam são mais sagradas do que os lábios que rezam. Quer fazer algo pela Paz mundial? Vá para casa e ame sua família. A Paz começa com um sorriso. O Senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso. A falta de amor é a maior de todas as pobrezas. Se na verdade queremos amar, temos que aprender a perdoar. O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão”.

EM SUMA, dizem os seguidores do Papa Francisco que todo pontificado dele está marcado pela atenção e amor pelos últimos, os mais insignificantes e os extraviados, pelos marginalizados, por aqueles que estão na periferia da existência humana, pelos mais pobres dos pobres. Não só endosso esta mensagem positiva, mas transmito-a como norte de nossa compreensão, na busca da paz social verdadeira.

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