É madrugada, agora, enquanto escrevo esta crônica.
Porque as madrugadas são amigas íntimas dos escritores: por seu silêncio, por sua compaixão e por seu companheirismo.
E se estou escrevendo esta crônica, pode ser porque perdi o sono. Ou porque ele nem me deu o prazer de dar o ar de sua graça.
Mas, e aí, o que te faz perder o sono?
1 – O dólar a R$4,21?
2 – Uma pessoa próxima que desapareceu?
3 – A crise migratória que expõe a situação caótica de parte de nosso Planeta: de países em guerra civil ou em conflitos religiosos, que estão expurgando milhares de pessoas para países não dispostos ou a postos a aceitar?
4 – A corrupção latente do nosso país, evidenciada no infinito caso Lava a Jato, e que se faz presente todas as noites nos noticiários nacionais?
5 – Ou sua crise pessoal: passional, familiar, de identidade ou profissional?
Bom, qualquer uma das cinco “opções”, não cabem serem apagadas com remedinhos que te farão apagar à noite e lhe devolver o sono, abandonando a amiga madrugada.
Porque sono, lembra sonho... E quando pesadelos se fazem tão onipresentes, é quase impossível sonhar. Ou ao menos... dormir.
Autora dos livros “As verdades que as mulheres não contam” e “Para alguém que amo – Mensagens para uma pessoa especial”.