Oportunismos não têm vez nos protestos

22 de Junho de 2013
Jornal O Liberal

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O Brasil, finalmente, parece despertar de sua letargia secular, em que se mostrava insensível ao que lhe impunham, sem contestação, políticos e governantes. A partir de ações desordeiras e vandálicas, protestos evoluíram para o que se chamam manifestações legítimas do povo contra a distância que separa promessas, ações e propaganda do governo das verdadeiras necessidades e reivindicações da nação brasileira. Oportunistas não faltam, tais quais parasitas, na tentativa de se firmar á custa do esforço alheio. Mas, de olho neles, porta-vozes da massa mobilizada fazem com que seja rejeitada a intromissão de partidos políticos e de baderneiros, os primeiros a enfiar o rabo entre as pernas, e, os segundos a acertar contas com a polícia.

Ouro Preto na contramão da lei

De golpe em golpe dos que detêm o transporte público e de omissão em omissão das autoridades, leis que garantem transporte gratuito a idosos e portadores de deficiência se tornam letra morta no município de Ouro Preto. Nos novos veículos, introduzidos no serviço, em Ouro Preto, não há lugar para aquele segmento de usuários. Limitado a três poltronas na parte da frente, usuários fragilizados se deslocam em pé, sem qualquer segurança, obrigados ainda a se contorcer para dar passagem a usuários em desembarque. Só não vê quem não quer que nova modalidade foi introduzida para forçar todos os usuários ao pagamento do passe. Se assim não fosse, permitir-se-ia a entrada e saída de tais usuários pela porta traseira.

Indisciplina no trânsito em evidência

Na convivência e interação dentro da coletividade, leis, regras, normas, regulamentos são a chave da harmonia entre seres humanos, tendo cada indivíduo seu momento e espaço vinculados democraticamente, e pela ordem, aos mesmos direitos de outros dentro da coletividade. Por isso, o ato de conduzir veículo em público torna-se cada vez mais complexo, em razão de a coletividade sobre rodas crescer muito além do espaço oferecido à circulação das máquinas. Desprezar a mínima regra, ao dirigir, pode ser o início de graves problemas e prejuízos, materiais e/ou ligados à vida. Nota-se que muitos condutores deixam de acionar a seta, antes de realizar convergências, ou o fazem quando já efetuam a manobra. Tido o segmento motoqueiro como vilão do trânsito selvagem, um motociclista foi visto se tornar vítima da omissão de motorista, que acionou a seta, quando não mais dava tempo àquele de se prevenir. Felizmente não houve morte.

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