Pai, evite a violência

13 de Abril de 2017
João de Carvalho

João de Carvalho

COM COPÉRNICO, o homem deixou de ser o centro do universo. Com Darwin, o homem deixou de ser o centro do reino animal. Com Max, o homem deixou de ser o centro da história. Com Freud, o homem deixou de ser o centro de si mesmo, assim escreveu Eduardo Prado Coelho.

Nós, pais, deixamos de ser responsáveis, quando nos omitimos na educação dos filhos. A Escola tem por objetivo principal o ensino. O Lar tem por objetivo fundamental a educação. Não é justo, nem correto que as famílias transfiram à escola a missão de educar seus filhos. Pais e mestres têm obrigação de orientar os jovens, na busca de seus objetivos na vida. Aqueles, educando-os, estes, instruindo-os. A ação conjunta de ambos, na época oportuna, no período escolar, formará o caráter do educando, preparando o homem de amanhã. Ambos advertirão os jovens sobre o perigo das drogas na formação de sua personalidade em desenvolvimento. As companhias devem ser selecionadas não por cor, raça, posses ou religião, mas, sim pela honradez, caráter, amizade e companheirismo verdadeiro.

Há uma pequena estória que pode muito contribuir para o bem-estar do jovem, na evolução de seu caráter, desde a sua infância, que mostra as faces da educação dos jovens e das crianças sob diversos ângulos, assim:

“Um caminhoneiro comprou um lindo caminhão. Chamou toda família para vê-lo, novinho em folha. Ao chegar à porta da casa encontra seu filhinho de seis anos martelando alegremente a lataria de seu reluzente caminhão. Irado, aos berros, sem hesitar, no meio de seu furor, martela impiedosamente, as mãos do filho. Este, ferido, é levado para o hospital, para curativos urgentes. Passadas várias horas de cirurgia, o médico desconsolado, chama os pais e informa que as dilacerações foram tão intensas e extensas que os dedos da criança tiveram que ser amputados. Ao acordar da anestesia, o menino, sorridente, disse ao pai. Papai, eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo! Não, respondeu o pai. Então, pai, se estou perdoado, quando meus dedinhos vão nascer de novo?!”

O autor desta estorinha contada por Lagrand no livro “Espelhos e Reflexos”, mostra que na hora do ímpeto, machucamos profundamente quem amamos, e, muitas vezes, não podemos mais “sarar” a ferida que deixamos.

EM SUMA, é importante que nós mudemos nossas atitudes a fim de evitar os danos irreversíveis de nossos atos. Violência, jamais! Especialmente com aqueles que mais amamos, nossos filhos. Corrigir, sim. Mas, com bom senso e educação. É importante lembrar que a criança não pode ser tratada com violência. Aliás, ninguém! O amor corrige, mas jamais ofende!

(Acesse: www.leiturahobbyperfeito.blogspot.com.br)

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