Podridão por trás da bandidagem infiltrada nas manifestações

17 de Fevereiro de 2014
Jornal O Liberal

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“Os justos pagam pelos pecadores”, provérbio popular mais que verdadeiro, em que se tratando das conseqüências de ações inconsequentes coletivas, como as badernas promovidas, na garupa de manifestações legítimas e pacíficas, desde junho do ano passado. Na travessia de rio habitado por piranhas, sacrifica-se animal mais fraco, para que toda a boiada passe incólume. E no desvendamento de mistério nos bastidores da organização desses atos criminosos, eufemisticamente, classificados de vandalismo, foi necessário que profissional da imprensa livre fosse, brutalmente, sacrificado para que o público conhecesse parte da verdade. Advogado do próprio acusado de ter provocado a tragédia informa que baderneiros, infiltrados entre manifestantes, são aliciados mediante pagamento de cachê, assim como são recrutados figurantes na produção de filmes cinematográficos. A informação, dada pelo advogado no calor da comoção pública e da discussão da natureza do crime e seus desdobramentos, traz em seu bojo, algo que leva a sociedade ao questionamento da atuação do Serviço de Inteligência do governo. Não se concebe, em país, pretensamente organizado, que grupos ajam à margem da lei por tanto tempo, sem que o governo os contenha, identifique e lhes aplique a lei. Organizados e ativos, mediante pagamento, na propagação da desordem que inclui danos ao patrimônio público e privado, pânico generalizado, insegurança e morte, tais grupos são terroristas e assim merecem ser tratados. A nação se vê à mercê do terrorismo bandido e o governo finge que não é com ele, ou minimiza causas e efeitos. Fica o alerta aos organizadores de manifestações legítimas, quanto ao cuidado e medidas a serem tomadas, para evitar que o crime se sobreponha à liberdade e direitos do cidadão, para que se separe, de vez, o joio do trigo!

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