Quando eventual autoridade perde a moral

18 de Outubro de 2014
Jornal O Liberal

Jornal O Liberal

No cumprimento de sua obrigação, eleitora comparece para votar e, na manipulação da urna eletrônica, sua simplicidade de dona de casa não afeita às geringonças eletrônicas, sobretudo eleitorais, se sobrepõe à vontade de votar e se confunde com as teclas. Solicita aos mesários ajuda que pode ser dada desde que não interferente na vontade do eleitor e no sigilo da votação. Daqueles, cidadãos pressupostamente conscientes de sua destacada função, naquele momento, não vêm senão risos, chacotas e deboches, atrapalhando ainda mais eleitora, a cuja simplicidade se soma a condição de doente. Arrogância e falsa qualificação para a eventual função tentam se sobrepor ao mais elementar direito democrático, que não se veta nem ao mais humilde cidadão. Faltou quem, na hora, apresentasse denúncia diretamente à Justiça Eleitoral, mas o BO foi registrado e outras providências são tomadas por filha consciente, que não se inclui na turma do “deixa pra lá”. Destaca-se do episódio o gesto respeitoso de filha e de cidadã consciente de seus direitos.

Comments powered by Disqus

Newsletter

Acompanhe-nos

Encontre-nos no Facebook