Subir, tudo bem, mas nas nossas costas, não!

26 de Outubro de 2014
Jornal O Liberal

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No reino democrático da internet há espaço para todos. Sábios e nem tão sábios, espertos e inocentes, ricos e mesmo pobres com alguns trocados para ir à lan-house. Em sendo assim, nela se encontra de tudo ou quase tudo e a cada momento surgem oportunidades de negócio e também novas malandragens, na direção do golpe, Nas redes sociais, destacando-se aí o Facebook, a febre é a corrida por “curtidas” e compartilhamentos, cujos números, quanto mais altos, tanto mais prestígio apontam para o autor da postagem. E é no Facebook que circula série de vídeos, ditos sensacionais, aos quais só se tem acesso depois de “curtidos” ou compartilhados. Isso mesmo, a pessoa só tem acesso depois de ter compartilhado com outras pessoas, mesmo sem saber do que se trata. Comportamento antiético, abusivo, imoral e desrespeitoso para com todas as pessoas é como pode ser classificada a iniciativa do autor ou autores da postagem. Numa alegoria, imagine-se alguém, solicitado por outrem a distribuir pacotinhos, lacrados, cujo conteúdo se desconhece. A pessoa solicitada, aceitando colaborar, distribui e, posteriormente, constata que o conteúdo dos pacotes é droga ilícita. A pessoa colaboradora pode ser presa, processada, condenada e nada poder reclamar, porque agiu como traficante, otário, diga-se de passagem, mas traficante, para todos os efeitos. A série em circulação até pode ser “limpa”, mas antes de conhecer o vídeo, ninguém deve ser compelido a elogiá-lo ou compartilhá-lo com terceiros. Se a moda pega, daqui a pouco muita gente poderá ser compelida a compartilhar vídeos ilegais. Obs.: Com ligeiras variações esta nota foi postada no próprio Facebook e seu autor a transcreve aqui.

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