Que país será este?

09 de Novembro de 2014
Priscilla Porto

Priscilla Porto

Você também brigou com amigos, colegas e, até ou principalmente, com familiares, por causa da nossa acirrada disputa eleitoral? Eu quase, com um amigo e, logicamente, via WhatsApp.

O país quase rachando e se digladiando por causa de partidos ou por antipatia aos presidenciáveis em ringue virtual. E as questões fundamentais de resolução de problemas tão arraigados em nossa desproporcional sociedade ficando a ver navios, em via exclusiva virtual. E na real: ficaremos a ver navios?

Muita falta de respeito ao outro - candidatos e cidadãos eleitores - é o que se viu em um país democrático, mas no qual, pouca gente ainda entende o que é democracia. Estamos caminhando a passos lentos, afinal serão apenas 125 anos de República, dia 15 de novembro agora. E de civilidade?

Protestos legítimos (e depois, infelizmente, um pouco deturpados) foram vistos e assistidos em nossas ruas e na mídia nacional e estrangeira contra os gastos nas Copas das Confederações. Deu orgulho de ser brasileiro!

Mas, e contra a Copa? Na hora do “vamos ver”, pulamos fora?

Devemos aprender a não só bradar, mas a tentar resolver, efetivamente, nossas disparidades. Afinal, a previsão é de tempos difíceis e arrochados que virão - e acredito que, independente de quem “ganhasse”: coxinha ou petralha.

No entanto, é preciso entender que o pleito eleitoral não foi uma luta. Foi uma escolha. E toda a escolha tem suas consequências. E, o que devemos é não deixar de acompanhar e reivindicar, afinal e no fim das contas, não somos os “alvos” e, sim, os cidadãos de um país que precisa se conscientizar.

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