Se sentindo feliz

24 de Março de 2014
Priscilla Porto

Priscilla Porto

Dia 20/03 foi o Dia Internacional da Felicidade. Então, lhe pergunto:

– Foi o seu Dia?

– O que te faz feliz?

– E qual foi o dia mais feliz da sua vida: ontem; quando nasceu; quando ganhou o primeiro salário; quando tirou carteira; quando conquistou seu diploma de curso superior; quando se casou; quando comprou sua casa e/ou seu carro; quando teve um filho?

Há como medir nossa felicidade? E se houvesse, o invólucro seria redondo ou quadrado? E a medida: em quilos, metros ou litros? Gostaria de ser empresária e ter uma lojinha bem colorida, na qual as pessoas entrariam tristes e sairiam, pelo menos, com um sorrisinho no canto dos lábios, ao levarem embaixo do braço seu pacotinho de “Felicidade”.

Às vezes não parece injusto termos ciência de que existe realmente esse sentimento e – pior – saber que ele pode estar a milímetros de nós, mas não conseguimos “tê-lo”?

E quem a rouba de nós? Deveria ser preso ou, ao menos, ter como pena dela também ser privado?

Talvez o justo fosse ganhar um quinhão de felicidade, que carregaríamos junto a nosso cordão umbilical, quando saíssemos da maternidade. Mas, se o tivéssemos, saberíamos dosar seu uso durante a nossa vida, ou nos momentos de desespero, gastaríamos toda a cota?

Não! Melhor ter que correr atrás dela e termos uma quase certeza de que nossa felicidade não depende de coisas ou dos outros.

Nossa felicidade depende mesmo exclusivamente de nós.

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