@se sentindo

24 de Julho de 2014
Priscilla Porto

Priscilla Porto

“Nem tudo que reluz é ouro” talvez seja um dos ditados mais verdadeiros que ouvimos em nossa passagem por aqui. Afinal, a vida não é uma viagem?

Com seguro? Nem sempre.

Às vezes, o dia, o mês ou o período pode ser bem movediço e é muito fácil cair. E para tais momentos ou situações devemos, então, estar preparados, atentos. Ou pelo menos, deveríamos. Será que nas escolas de ensinos super fundamentais, seria necessário incluir uma disciplina de inteligência emocional?

Pois dentro do contemporâneo contexto, o dito popular acima é quase lei, uma vez que, muitas vezes, nos deixamos levar apenas pelas aparências, em um mundo extremamente atordoado e dissonante e no qual - na maior parte das vezes - as aparências enganam.

Haja vista as redes sociais nas quais colocamos apenas fotos sorrindo, mesmo que estejamos chorando por dentro. E nas quais, quem por lá está, parece que é apenas feliz, rico, freqüentador assíduo das melhores festas e com carreira espetacular. Um mundo virtual, excessivamente cor-de-rosa. E que, no entanto, gera tanto ciúmes, inveja e discórdia. Uma “matrix” que veicula tanta prosperidade, mas com face genuinamente alienante e geradora de conflitos. E que pode chegar, até mesmo, às raias do perigoso.

Cada vez mais, bilhões de pessoas se graduando no mundo das aparências: física, material e, recentemente, emocional. Justo em uma época, e depois de tantos séculos caminhando e se desenvolvendo, para chegarmos aonde: na lata?

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