Síndrome do “quintal municipal” támbem na área bancária

21 de Julho de 2015

Jornal O Liberal

Embora não se conheçam os reais motivos da cessação da prestação de um serviço, ainda que espontâneo e não obrigatório, o respeito devido ao cliente/usuário/consumidor é dever inconteste de qualquer empresa diante do mercado. Quem depende do serviço, já habitual e consagrado, merece informações e esclarecimentos antecipados sobre alterações e cessação, para que prejuízos ele não tenha em seu quotidiano. E foi deixando de informar, antecipadamente, que empresa bancária cessou sua prestação de serviço, mediante retirada de sua única unidade de autoatendimento, instalada fora do distrito-sede municipal ouro-pretano. Depois de anos em funcionamento, ainda que, eventualmente precário, o caixa eletrônico foi removido, repentinamente, sem qualquer aviso prévio. Era o suporte com o qual a clientela do banco contava para se abastecer do numerário necessário, na região de Cachoeira do Campo. É a síndrome do “quintal municipal”, observada na área pública, quando pouca ou nenhuma atenção se dá ao que se estende extramuros do distrito sede, onde se localiza a dita cidade.

Cumprida uma obrigação, aguardam-se outras providências

Se registradas foram as críticas e reclamações com relação à falta de cadeiras na estação rodoviária cachoeirense, registre-se, no momento, a reparação da falha com a instalação das novas cadeiras, além do relógio, também reclamado. Outras providências se requerem, sobretudo com relação à falta de segurança, inerente à má educação do usuário ao transitar em espaço público. Talvez mais de noventa por cento deixem de usar a faixa de segurança, no acesso à rodoviária, passando pelo gramado e atravessando as pistas exclusivas de veículos. Frequentemente, condutores são obrigados a frear na pista, para não atropelar usuários, incluindo-se mães a arrastar seus filhos pelas mãos ou a carregá-los no colo. O ajardinamento daquele espaço, incluindo-se adoção de cerca viva (pingo-de-ouro), além de melhorar o visual, “educaria” e daria mais segurança.