*Rogério Cezar Pereira Gomes
A Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, como que desapareceu do cenário nacional – no começo do século XXI – em decorrência de notórios conflitos internos.
Entre outras relevantes causas, do imenso desastre direitista em foco, registramos o motivo que se segue.
A velada influência de um setor minoritário e desobediente da referida entidade – liderado pelo ilusionista Bertrand de Orleans e Bragança – no plebiscito de 21/04/1993, que escolheria a república presidencialista ou a monarquia parlamentar.
A restauração política da inoperante dinastia imperial seria viável naquele contexto histórico?
Suponha-se que a resposta seja afirmativa e, sobretudo, referente a algo de acordo com os desígnios contemporâneos da Providência Divina.
Mas, sem dúvida, tal projeto monárquico extrapolava da vocação específica da TFP.
Dom Bertrand desconsiderou a extrapolação em tela e, mais ainda, continuou irredutível no mesmo rumo de outrora, ou seja, no período 1993-2017, ele não aprendeu e nem esqueceu nada.
Até quando esse velho sonhador, fantasiado de homem de ação, permanecerá “cego” e “guia de cegos” (Mt. 14,15)?
A História pode se repetir e uma nova dissidência acontece nas entranhas do “Instituto Plínio Corrêa de Oliveira”.
Quem tiver olhos e ouvidos, veja e ouça.
(*)Rogério, 68, é ex-membro da TFP, ex-monarquista e ex-simpatizante do IPCO – 01/08/2017.