Sobre uma figura polêmica da Contra-Revolução

18 de Agosto de 2017
Jornal O Liberal

Jornal O Liberal

*Rogério Cezar Pereira Gomes

A Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, como que desapareceu do cenário nacional – no começo do século XXI – em decorrência de notórios conflitos internos.

Entre outras relevantes causas, do imenso desastre direitista em foco, registramos o motivo que se segue.

A velada influência de um setor minoritário e desobediente da referida entidade – liderado pelo ilusionista Bertrand de Orleans e Bragança – no plebiscito de 21/04/1993, que escolheria a república presidencialista ou a monarquia parlamentar.

A restauração política da inoperante dinastia imperial seria viável naquele contexto histórico?

Suponha-se que a resposta seja afirmativa e, sobretudo, referente a algo de acordo com os desígnios contemporâneos da Providência Divina.

Mas, sem dúvida, tal projeto monárquico extrapolava da vocação específica da TFP.

Dom Bertrand desconsiderou a extrapolação em tela e, mais ainda, continuou irredutível no mesmo rumo de outrora, ou seja, no período 1993-2017, ele não aprendeu e nem esqueceu nada.

Até quando esse velho sonhador, fantasiado de homem de ação, permanecerá “cego” e “guia de cegos” (Mt. 14,15)?

A História pode se repetir e uma nova dissidência acontece nas entranhas do “Instituto Plínio Corrêa de Oliveira”.

Quem tiver olhos e ouvidos, veja e ouça.

(*)Rogério, 68, é ex-membro da TFP, ex-monarquista e ex-simpatizante do IPCO – 01/08/2017.

Comments powered by Disqus

Newsletter

Acompanhe-nos

Encontre-nos no Facebook