Críticas à administração municipal e engajamento pela educação em pauta na Câmara de Itabirito

Itabirito, Mariana e Ouro Preto,
01 de Outubro de 2011

Nesta segunda-feira, 26 de setembro, a Câmara de Itabirito recebeu a visita da vereadora ouropretana Crovymara Batalha (PMDB) e dos marianenses Aída Anacleto (PT) e Professor Reginado (PRB). A intenção era congregar os legislativos regionais em movimento favorável aos servidores da educação em paralisação, que encerraram sua greve posteriormente, no decurso da semana. O discurso de Crovymara foi especialmente enfático, no que ela criticou a absurda situação salarial dos professores, impossibilitados de oferecer educação de qualidade devido à remuneração de sub-emprego estadual, e com a substituição de professores por profissionais iniciantes e com formação incompleta.

Além das palavras dos vereadores colegas de outras cidades, a Câmara voltou a ser palco de denúncias e críticas contra a administração de Itabirito, disparadas pelos vereadores da bancada da oposição. O vereador Fernando Bolotinha (PSDB) afirmou que um conserto de Carregadeira Case, praticamente nova e adquirida na administração anterior, que ficaria em torno de R$ 2.500, estaria sendo superfaturado. “A carregadeira foi para Belo Horizonte ser reparada, e uma vez lá, a nota fiscal do conserto, segundo fui informado, virá a mais de R$ 70 mil. Isso é um absurdo, pois o valor estipulado para o conserto era infinitamente menor. Tem gente que entrou na prefeitura Saci, com uma perna só, e está saindo centopéia!”, bradou.

Já a vereadora Celina da Cunha (PSDB) apontou a necessidade de campanha pela vacinação de cães e gatos, que normalmente já teria sido realizada. “Estamos no final de setembro, vai ver ainda dá tempo da prefeitura correr atrás disso, pois eu recebi reclamação da população de que a campanha normalmente se dava entre agosto e setembro”. Celina também voltou a criticar a insistência do executivo em projeto de lei que concede terreno para criação de cooperativa, com serviço de abatedouro municipal, crítica que é corroborada pelos vereadores de situação, dentre eles a vereadora Rose da Saúde (PSDC). Segundo Celina “não se deve repetir o erro que foi cometido com a Pif-Paf, que recebeu terreno de mão beijada, faliu, e depois vendeu o terreno de volta para a prefeitura. O direito real de uso pode ser permitido, mas com prazo indefinido, para evitar futuros abusos”.