Equipe da Prefeitura de Itabirito recebe capacitação para manejo de capivaras

Itabirito,
05 de Janeiro de 2018

Na segunda e terça-feira, 18 e 19/12, veterinários e biólogos das secretarias de Saúde e Meio Ambiente de Itabirito participaram de uma capacitação sobre o manejo de capivaras. O curso foi proferido pelo professor da Unileste e doutor em manejo de fauna silvestre, Marcos Vinícius Rodrigues.

Durante os dois dias, os participantes participaram de aulas teóricas, que abordaram, principalmente, a biologia e o comportamento do animal, e momentos de prática, com saída a campo para contagem dos grupos.

De acordo com o coordenador técnico de Vigilância em Saúde Ambiental, Leonardo de Freitas, o curso faz parte de um projeto iniciado no meio do ano que visa encontrar maneiras para o controle de capivaras na cidade. “A vinda do especialista agrega conhecimento à nossa equipe técnica, pois ele já tem grande experiência no assunto. É uma etapa importante na montagem no nosso plano de ação”, explica.

Para Rodrigues, é fundamental criar uma estratégia para monitorar e realizar o controle populacional dos animais, proporcionando uma convivência pacífica entre o homem e a capivara. “É necessário que haja um equilíbrio entre as duas partes, sem que um prejudique o outro”, completa.

Capivara

As capivaras, assim como cavalos, cães e outros animais, podem ser hospedeiras do carrapato-estrela, que quando infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii torna-se transmissor da febre maculosa para o ser humano. É importante ressaltar que esses animais não transmitem diretamente a doença ao homem.

Para prevenção da contaminação dos animais domésticos, é importante realizar a higienização e controle constante de carrapatos dos animais e dos locais em que ficam, além de manter acompanhamento veterinário. No caso dos animais silvestres, é necessário um plano de manejo e monitoramento, como está em desenvolvimento pela Prefeitura.

O objetivo de todo este trabalho é prevenir a febre maculosa nas pessoas. Em Itabirito, não há casos da doença, e os carrapatos já enviados para análise não apresentaram contaminação.