Para comemorar os três séculos de fundação de uma das mais importantes cidades brasileiras, a Prefeitura Municipal de Ouro Preto promove o lançamento do livro Ouro Preto – Cidade em Três Séculos | Bicentenário de Ouro Preto, Memória Histórica (1711 – 1911). O evento acontecerá no dia 7 de julho, às 20h, no Grêmio Literário Tristão de Ataíde (Rua Paraná, 136 – Centro). Publicado pela Agência de Desenvolvimento de Ouro Preto (Adop) e pela Editora Liberdade, a obra foi idealizada e desenvolvida pela pesquisadora Maria Francelina Ibrahim Drummond e inclui a reedição do Bicentenário de Ouro Preto; Memória Histórica (1711-1911), considerado a primeira e única edição comemorativa dos 200 anos da fundação de Vila Rica.
Para especialistas, o Bicentenário de Ouro Preto; Memória Histórica, representa a primeira publicação relevante a defender a guarda e a conservação do patrimônio histórico material e imaterial de Ouro Preto. Foi organizada pelo escritor, pesquisador, advogado, jornalista e político Nelson de Senna, que nasceu no Serro (MG), em 1876. Reúne matérias de intelectuais da época sobre história, geologia, educação, religião, arte, literatura e arquitetura de Ouro Preto nos séculos XVIII e XIX.
Além de todo o texto original do Bicentenário atualizado, a nova publicação inclui um ensaio sobre a cidade e uma linha do tempo com registros dos acontecimentos marcantes dos últimos 100 anos. O prefeito Angelo Oswaldo foi convidado para gravar um depoimento especial sobre os principais fatos que motivaram o evento histórico realizado em 1911. Seu relato gerou um vídeo legendado, com sete minutos de duração, que, juntamente com fac-símile da edição original de 1911, integra um CD-ROM que acompanha a obra a ser lançada.
Para Francelina, o livro deverá constituir-se em uma importante fonte de referência da cultura da antiga capital de Minas Gerais, contribuindo para estudos, pesquisas e ações em favor da preservação da identidade, da memória e do patrimônio nacional: “O Bicentenário de Ouro Preto; memória histórica, teve a primeira e única edição de 1911 para a comemoração dos 200 anos da fundação de Vila Rica, e tornou-se um livro raro, muito citado e pouco lido”, salienta a pesquisadora.