Mais de 100 atletas participaram da 6ª Copa Minas Gerais de Caratê

Itabirito,
29 de Março de 2016

Organizada por uma academia itabiritense que desenvolve um projeto social, a Copa conta com apoio da Prefeitura

Itabirito foi palco de mais uma competição esportiva no mês de março. No domingo (13), cerca de 110 atletas estiveram reunidos no ginásio poliesportivo Pedro Cardoso para a disputa da 6° Copa Minas Gerais de Kyokushinkaikan Karate. Organizado pelo projeto Senki Dojo, de Itabirito, e pela Federação Mineira de Karate, o evento reuniu atletas de oito diferentes cidades para disputas de lutas e katá, uma modalidade de simulação de combate.

A competição aconteceu pela sexta vez em Itabirito e, desde a primeira edição, conta com o apoio da Prefeitura Municipal, que disponibiliza o local, além de boa parte da infraestrutura para a realização do torneio, como equipamento de som, cadeiras, água e transporte para atletas, entre outros pontos. O secretário de Esportes de Itabirito, Alessandro Massaini, esteve na abertura da Copa e ressaltou a importância de competições como essa. “Itabirito abre suas portas para diversas modalidades, porque investir em esportes dá retorno em educação e cultura. Além disso, cada evento esportivo também ajuda a movimentar a economia e o turismo na cidade”, afirma.

O projeto Senki Dojo também conta com o apoio da Prefeitura desde a sua criação, em 2008. Desenvolvido por Aílton Heleno, o projeto ensina caratê a crianças e oferece bolsas de acordo com a necessidade econômica de cada um. Além de ajudar nos eventos do projeto, a Prefeitura, até o ano passado, também cedia espaço para o treinamento dos atletas. “É um projeto sócio-educativo, que trabalha não só com o caratê, mas também com cultura e o desenvolvimento de valores. Itabirito é uma cidade propícia para o esporte e percebe que é uma atividade de desenvolvimento humano”.

Competição

Os atletas competiram tanto em lutas, como no katá, que é uma técnica de simulação de combate na qual se avalia a exatidão dos movimentos. João Paulo Araújo, de 12 anos, faz parte do projeto Senki Dojo, em Itabirito, e fez bonito na competição. Ele foi o vencedor no katá entre os jovens de sua idade e ganhou mais um troféu para a já vasta coleção: esse foi o terceiro dele na Copa e ele ainda tem um troféu de campeão brasileiro nesse estilo. “O katá é uma luta imaginária e que exige muita precisão. Eu treino desde os cinco anos e gosto bastante. O caratê me ajuda na concentração e eu quero continuar evoluindo até chegar na faixa preta”.

Apresentações culturais

Antes de começar as disputas no tatame, atletas e público puderam conferir um pouco mais sobre a cultura japonesa. O evento contou com apresentações de dança e música típicas do país nipônico. O primeiro grupo a se apresentar foi o Odori Sumire, no qual quatro dançarinas fizeram uma dança tradicional japonesa que simboliza a beleza. Em seguida, o grupo Raiky Daiko apresentou, com tambores, canções de incentivo para os atletas que estavam prestes a duelar. Uma delas foi a canção Kenka Yatai, que é uma música de batalha que representa bem o espírito de competição no caratê. “Os instrumentos começam duelando entre si, mas no final eles se unem. É assim que deve ser o espírito da luta”, explica o líder do grupo, Charles Motta. Ambos os grupos são de Belo Horizonte.