Movimentos sindicais e sociais mobilizaram diversas pessoas para realizar em Ouro Preto o protesto contra as reformas propostas pelo governo do Presidente Michel Temer. Manifestantes já promoveram três encontros no mês de setembro, sendo que o último correu na noite da quinta-feira (29).
No Brasil, vários estados aderiram às manifestações e se uniram para protestar contra perdas de direitos trabalhistas já anunciadas pelo atual presidente. “O movimento luta pelos direitos de toda a classe trabalhadora, contra a entrega do pré-sal, contra as privatizações e contra o avanço do conservadorismo e dos ajustes neoliberais”, explica a coordenação do movimento em Ouro Preto.
Para Silvânia Assis, presidente interina do Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos Municipais de Ouro Preto (Sindsfop), falta mais participação. “Essa praça deveria estar repleta de cidadãos brasileiros. Todos os que se encontram nos arredores: comerciantes, taxistas, professores, policiais, deveriam participar ativamente do ato. Não podemos continuar apenas assistindo ao presidente não eleito, Michel Temer, retirando todos os nossos direitos, querendo aumentar a nossa idade de aposentadoria e a carga horária de trabalho”, ressaltou a presidente.
Os organizadores fizeram questão de lembrar que essa paralisação foi apenas um “esquenta” para a greve geral que as centrais sindicais estão planejando no país, ainda sem data certa, ela deverá acontecer ainda esse semestre.