Ouro Preto resgata livro histórico nos 300 anos

Ouro Preto,
10 de Janeiro de 2011

O ano de 2011 assinala o tricentenário da criação de Vila Rica de Ouro Preto. A reedição facsimilar do livro “Bicentenário de Ouro Preto” será um dos pontos marcantes das celebrações, que terão o seu clímax no dia 8 de julho quando, em 1711, se deu a instituição da vila por iniciativa do governador de São Paulo e Minas de Ouro, Antônio de Albuquerque. Vila é o que então se entendia por cidade, a sede municipal. Uma pesquisa sobre o livro foi desenvolvida pela professora Francelina Ibrahim Drummond, da Ufop, que cuida de todos os detalhes desse regate histórico.

A edição original, hoje raridade, aconteceu há exatos cem anos, para marcar o bicentenário de Vila Rica, quando grandes comemorações ocorreram em Ouro Preto, apenas treze anos depois da mudança da capital mineira para Belo Horizonte. Diversas personalidades da época, entre as quais Diogo de Vasconcelos, Nelson de Sena, Mário de Lima, Costa Sena, Furtado de Menezes, Rodolfo Jacob, Lúcio dos Santos e Augusto Veloso, escreveram artigos sobre aspectos da história da metrópole do ouro.

A nova edição tem organização da historiadora Francelina Ibrahim Drummond e projeto gráfico do designer Rafael Rodrigues, estando a cargo da Adop, Agência de Desenvolvimento de Ouro Preto, com a chancela da Prefeitura e da comissão do tricentenário. O patrocínio, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, é da CBMM – Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia cujo presidente, Tadeu Carneiro, destacou a importância da recuperação do livro centenário para assinalar os 300 anos da cidadania ouro-pretana.

O prefeito Angelo Oswaldo enfatiza a presença do livro na agenda do tricentenário de Vila Rica. “Acabamos de ver lançado o guia de Ouro Preto escrito e ilustrado pelo pintor Carlos Bracher e vamos ter, em breve, o lançamento tanto do “Bicentenário” quanto da nova edição do “Passeio a Ouro Preto”, de Lúcia Machado de Almeida”, lembra.

Angelo explica que o guia de Lúcia foi publicado há 40 anos, em 1971, e estava esgotado, sendo reeditado agora pela Editora da UFMG, por iniciativa do professor Wander Melo Miranda. “Esses livros trazem o selo do tricentenário e prestigiam as celebrações ouro-pretanas” acrescenta.

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