Professores de volta às salas de aula

Ouro Preto,
01 de Outubro de 2011

A greve dos professores da educação do Estado que se iniciou no dia 8 de junho foi suspensa pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute/MG). Uma intensa negociação na terça-feira, 27, entre governo e o sindicato, resultou na elaboração de um Termo de Compromisso que contemplou a constituição de uma comissão de negociação que irá acompanhar o aprimoramento e o reposicionamento na tabela salarial da carreira da educação, tanto no modelo de remuneração por subsídio como no antigo. No entanto, a categoria permanece em alerta, pronta para uma nova greve.

Foram 112 dias de paralisação e muitos protestos, com direito a greve de fome de alguns professores, muitos prejuízos aos alunos, que enfrentam agora uma maratona e o caos no calendário escolar, com reposições de aula aos fins de semana e feriados, além de dificuldades de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em Ouro Preto, exonerações de professores atingiram a direção da Escola Estadual Dom Pedro II. Uma Comissão Especial da Câmara de Ouro Preto – integrada por Crovymara Batalha, Silmério Rosa e Regina Braga – chegou a desencadear nas cidades da região um movimento parlamentar em apoio ao Sindicato, que visou repudiar o governo e apoiar os professores em greve. “Nosso objetivo foi sensibilizar os vereadores da região, que são a base eleitoral e política dos deputados estaduais, para que estes não venham a aderir aos subsídios ridículos que querem conceder aos trabalhadores da educação”, destaca a vereadora Crovymara Batalha. O Comando de Greve se reúne no dia 08 de outubro para avaliar o movimento e o andamento dos trabalhos desta comissão.

Fim da greve na UFOP

Já na segunda-feira, 26, os Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFOP (Assufop) retornaram ao trabalho após os 120 dias de paralisação. Segundo o Sindicato, em função das dificuldades encontradas nas negociações com o Governo Federal, eles não obtiveram ganhos esperados e poderão ficar até 2013 sem reposição salarial. A decisão foi aprovada em assembléia, na ultima sexta.

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