Secretaria de Meio Ambiente discute projeto de proteção e produção das águas em Mariana

Mariana,
17 de Março de 2016

Readequação de estradas rurais, construção de terraços em nível, cercamento e plantio de espécies nativas, áreas de preservação permanente e educação ambiental foram os pontos centrais apresentados na reunião entre a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Mariana e a Agência Nacional de águas (ANA) com os produtores rurais do município e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental (CODEMA). A reunião, que ocorreu na terça-feira (01), objetivou esclarecer questões ambientais e discutir a implantação do programa produtor de água no município.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Rodrigo Carneiro, o papel da população para ajudar na preservação e conservação das nascentes é mantê-las bem cuidadas e limpas de contaminação. “Mariana, como a gente sabe, está em evidência hoje, em questões ambientais devido aos desastres das barragens, então, a reunião veio para explicar, junto com os produtores rurais, da importância que se tem hoje para a conservação das águas nas áreas rurais, mesmo na própria cidade e também mostrar que isso traz recursos tanto para o município, quanto para o produtor que recebe em troca do que está mantendo com uma mata auxiliar e assim produzindo mais água”, ressalta o secretário.

De acordo com o especialista em Recursos Hídricos e Coordenador de Implementação de Projetos Indutores (COIMP), Rossini Sena, manter as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e as matas ciliares, cercando em torno das nascentes de acordo com a lei, são ações de extrema importância para a recarga de água do lençol freático e o aumento das nascentes. “A água que vai para o rio e para o mar a gente perde essa água, então, quando existe uma maior infiltração dessa água no momento da chuva está se diminuindo o pico da enchente porque ela vai ficar retida na propriedade, esse é o primeiro motivo e o segundo, é que ela vai carregar menos terra para o rio e isso é muito importante para que não aconteça o aterramento do rio e, consequentemente mais enchentes”, explica.

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